O Grupo Auto-Sueco conta com 80 anos de existência e possui 4300 trabalhadores distribuídos pelas quatro regiões onde atua: Ibéria, Angola, Brasil e África. Até ao final do ano vai reforçar a sua estrutura em Angola e tem entre 20 a 30 vagas para preencher com trabalhadores que queiram mudar a sua vida para este país.
Carla Teixeira é diretora da direção de capital humano e comunicação corporativa do Grupo Auto-Sueco. Conta que fruto da recente reestruturação do grupo, as regiões têm agora maior autonomia e como tal é necessário reforçar a equipa angolana com funções que até aqui estavam centralizadas em Portugal. “Estamos a recrutar para vários níveis organizacionais, para funções mais técnicas, relacionadas com o nosso negócio, como gestão de stocks, logística, gestão de oficinas, responsáveis por uma unidade ou setor organizacional”, explica Carla Teixeira. Entram aqui também perfis de auditoria, gestão global de operações e planeamento e controlo de gestão. Este recrutamento para Angola, em primeira instância, será feito internamente dentro do grupo. Contudo a diretora de capital humano e comunicação corporativa refere que algumas destas vagas poderão ser preenchidas fora, numa lógica que mistura recrutamento interno com externo. Quem abraçar estas oportunidades terá de ter bastante experiência na função, formação sólida na área e vontade de deslocar a sua vida para um outro país.
No cenário internacional e desta vez no Brasil o grosso da contratação é feito localmente. Pontualmente o grupo abre em Portugal oportunidades de recrutamento para este país, em funções especializadas, mas atualmente não tem vagas em aberto. Já para a região África estão a contratar um diretor executivo para o Uganda onde vão arrancar com uma operação. Ainda em termos de oportunidades de trabalho, mas desta vez em território nacional, o grupo Auto-Sueco estima contratar até ao final do ano cerca de 20 pessoas para áreas variadas dentro da sua estrutura, desde trabalho em lojas até oficinas, de acordo com as necessidades que venham a surgir.
Para além das qualificações académicas e técnicas, na altura de recrutar Carla Teixeira procura pessoas disponíveis e adaptáveis que queiram abraçar uma carreira diversificada no que respeita a funções e localizações geográficas onde possa vir a trabalhar. Acrescenta que “as competências que mais valorizo num candidato são a iniciativa, não ter receio de dar a sua opinião e ponto de vista de forma construtiva, transparência, frontalidade, espírito empreendedor, capacidade de adaptação, de correr riscos e de apresentar soluções”, salienta.
Em termos de carreira o grupo português não contrata a termo. “Um jovem que entre na Auto-Sueco, numa primeira fase, vai ter de provar muito, pois nos primeiros anos vai ser avaliado não só em relação ao trabalho que produz, mas também na forma como interage com os seus pares, eventuais subordinados e hierarquias”, revela Carla Teixeira. Acrescenta que cada vez mais nas empresas o recrutamento tem de ser certeiro. E na altura do contratar as organizações avaliam mais as competências técnicas, mas quando há despedimentos são as questões comportamentais que mais pesam nessa decisão.