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Mobilidade cativa trabalhadores portugueses

Mobilidade cativa trabalhadores portugueses

A mobilidade laboral cativa cada vez mais portugueses e de acordo com a empresa de recrutamento Hays, não é só a perspectiva de ir para o estrangeiro que ganha adeptos. São cada vez em maior número os trabalhadores que não se importariam de, simplesmente, mudar de cidade.
17.06.2010 | Por Cátia Mateus


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Cerca de 69,6% dos profissionais portugueses no activo admitem a possibilidade de abraçar um projecto laboral no estrangeiro e 84,6% mudariam de cidade por razões laborais. A conclusão é avançada no Guia Salarial da Hays, agora divulgado, que salienta ainda que o número dos trabalhadores disponíveis para mudar de região em função de um emprego aumentou 2%, relativamente ao ano anterior. Um crescimento que demonstra uma maior flexibilidade e abertura dos profissionais portugueses, cada vez mais conscientes da redução das ofertas de emprego disponíveis.

Mas apesar disto, o optimismo parece estar a ressurgir, pelo menos entre os 3800 profissionais inquiridos pela Hays neste estudo. É que destes, são cerca de 82,2% os que admitem a possibilidade de mudar de emprego já em 2010. Um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior que deita por terra qualquer bandeira de pessimismo. As razões mais apontadas pelos profissionais para esta vontade de mudar dizem directamente respeito às perspectivas de progressão profissional (33,1%), remuneração (21,5%) e satisfação pessoal (18,6%).

Contudo, os dados revelam que esta mudança profissional não se constrói na facilidade. Muitos há para quem a questão da mobilidade geográfica está fora de causa, sobretudo, por razões familiares e de ordem pessoal. Mas para os que procuram arriscar em tempo de crise e tentam mudar de emprego, a realidade mais presente é terem de lidar com uma banda salarial abaixo das suas expectativas iniciais. Pelo menos assim confessam 42,5% dos inquiridos neste estudo da consultora. A juntar a esta percentagem estão mais 20,7% que creditam não possuir qualificações ou formação adequadas para fazer face aos desafios do novo posto de trabalho. Além destes, há ainda segundo o Guia Salarial da Hays, uma percentagem de profissionais para os quais as intenções de mudança não chegam a concretizar-se porque as propostas que recebem não vão de encontro aos seus objectivos, porque não são escolhidos ou, sequer, incluídos no processo de selecção.

No que diz respeito aos inquiridos que enfrentam no momento uma situação de desemprego, 64,3% assume que consideraria a hipótese de desenvolver funções noutro país, caso as condições fossem favoráveis. Essa percentagem sobe para os 84,1% se a deslocalização se restringir ao território nacional e, sempre que o projecto apresentado seja suficientemente interessante.

A Hays realiza anualmente este inquérito como resultado da sua actividade. A empresa especializada em consultoria de recrutamento, além de disponibilizar serviços de busca e selecção de profissionais altamente qualificados, conta ainda com a divisão de Hays Executive que presta serviços de pesquisa directa para cargos executivos e, a área de Interim Management , destinada a operar no campo do trabalho temporário especializado. No ano passado, a Hays colocou cerca de 320.000 pessoas em posições permanentes ou temporárias, em 28 países do mundo e 17 especialidades.



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