Marisa Antunes
A Esegur, empresa de segurança privada, detida equitativamente pelo Grupo BES e pela CGD, vai reforçar o seu quadro de pessoal durante este ano, prevendo-se que passe dos actuais 1950 para 2100 trabalhadores.“Perspectivamos crescer na área da vigilância e transporte de valores — cerca de 50% das novas contratações — mas também na nossa nova unidade de negócio, a gestão de documentos e arquivos. Além disso, temos um novo projecto nas ilhas, onde iniciámos uma operativa nos Açores e na Madeira para a área de transporte de valores”, pormenorizou Isabel Dinis, directora de Recursos Humanos da Esegur.
A nova unidade de negócios, de gestão de documentos, foi criada recentemente e tem estado em franca expansão. Como explica Isabel Dinis, “a Esegur recepciona os documentos do cliente, trata-os e coloca-os em base de dados. A organização deixa de ter um arquivo e ficamos nós responsáveis por esse arquivo”.
Além do reforço a curto prazo nestas áreas, a empresa prevê mais reforços a partir do segundo semestre deste ano: “Saiu recentemente uma portaria que vem revogar a anterior e que vai implicar que exista um terceiro tripulante nas equipas de transporte de valores que circulam nos blindados”.
A empresa tem vindo a crescer sustentadamente, uma evolução devidamente acompanhada por formação que aumentou 50% de 2006 para 2007. “De 500 mil euros passamos para um milhão em 2007, um acréscimo de 42 mil horas para 64 mil”, sublinha ainda Isabel Dinis.
Com uma carteira de clientes que ascende a mais de 1400, essencialmente nas áreas da banca e serviços, comércio e indústria, a Esegur é especialista na prestação de serviços de segurança, onde se incluem a vigilância de bens móveis e imóveis; transporte, guarda, tratamento e distribuição de valores; exploração e gestão das centrais de recepção e monitorização de alarmes; comercialização de equipamentos de segurança; formação ao pessoal de vigilância, acompanhamento, defesa e protecção de pessoas; e gestão de documentos e de arquivos.