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Recrutamento de proximidade

Recrutamento de proximidade

Desde o início do ano, a cadeia de lojas de bricolage AKI já investiu mais de 1 milhão de euros na reestruturação das suas unidades do Porto e de Alverca, à luz de um novo conceito pensado para facilitar a experiência de compra aos clientes. A estratégia da empresa em solo nacional passa por esta aposta de reestruturação, mas também pelo crescimento. Para este ano estão previstas novas aberturas e contratações. Sandra Barranquinho, diretora de Recursos Humanos do AKI, explica como o recrutamento de proximidade ser o fator diferenciador de um negócio.

22.05.2014 | Por Cátia Mateus


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Quando construímos uma equipa de loja, procuramos recrutar os vizinhos dos nossos clientes”. A estratégia, aparentemente demasiado simplista, é apontada por Sandra Barranquinho, diretora de Recursos Humanos da Aki, como uma opção estratégica da empresa. A cadeia de bricolage e decoração está a expandir a sua atividade em solo nacional e prevê para este ano a abertura de novas unidades comerciais e a reestruturação de alguns dos conceitos de loja existentes. Sandra Barranquinho explicou ao Expresso as suas opções de contratação quando o objetivo é constituir uma rquipa sólida para uma empresa que não recruta somente para funções comerciais e de loja.
De acordo com o plano de expansão que o AKI tem definido para Portugal, em 2014 deverão integrar a empresa 100 novos colaboradores que se juntarão aos 1100 que atualmente integram as estruturas administrativas da empresa e as suas 27 lojas em solo luso. Desmistificando a ideia de que o AKI recruta apenas vendedores, Sandra Barranquinho esclarece: “recrutamos preferencialmente nas áreas da gestão”.

Entre a população de profissionais da empresa o perfil dominante são jovens, na faixa dos 30 anos, com qualificações ao nível do 12º ano ou licenciatura, com funções de vendas ou de liderança nas equipas de loja. “Nos nossos serviços internos - a nossa Casaki - a média etária é mais elevada, cerca de 35 anos e predominam os perfis de licenciados nas áreas de gestão e economia”, explica a diretora de recursos humanos enfatizando que as 100 contratações previstas para este ano servirão sobretudo para reforçar as equipas de loja. E quando a meta é recrutar vendedores, supervisores ou chefes de departamento para funções de ligação ao público, a estratégia de Sandra Barranquinho é muito objetiva: a diretora recruta local para reforçar a ligação individual aos clientes e potenciar o seu grau de compromisso com a marca.

Quando diz que procura recrutar os vizinhos dos clientes, Sandra Barranquinho leva bem a sério a afirmação. O recrutamento do AKI é assente numa estratégia de clara proximidade com a comunidade onde se insere. “A relação de proximidade que se gera pelo facto do nosso colaborador conhecer (e reconhecer) o cliente, cria a confiança e credibilidade que nos caracteriza”, reforça a diretora. Para passar no seu crivo de seleção um candidato tem de somar outros factores. “Um candidato só se torna nosso colaborador se conseguirmos detetar nele um elevado espírito de serviço e uma atitude clara de alguém apaixonado pelo aconselhamento ao cliente de bricolage”, explica Sandra Barranquinho destacando que na empresa “o saber ser e o saber fazer são essenciais”. Ao nível do “saber fazer” a especialista privilegia a constituição de equipas multidisciplinares em termos de valências técnicas, tendo em conta os produtos que comercializa. “A diversidade e a complementariedade da equipa a este nível são fundamentais”, enfatiza.

A braços com os processos de recrutamento atualmente em curso e, em paralelo, com desenvolvimento de uma estratégia interna de consolidação das equipas, orientando-as para a nova estratégia da marca em matéria de proximidade com os clientes, Sandra Barranquinho diz-se focada em potenciar a evolução profissional dos jovens talentos da empresa. Nos últimos meses o AKI tem identificado potencial de talento em vários departamentos e a missão da diretora é agora envolvê-los em desafios internos capazes de potenciar a sua evolução e progressão na empresa tendo em conta que, como revela, “no futuro próximo a empresa terá necessidade de recrutar novas equipas para o seu plano de crescimento no mercado português e terá necessidade de ter líderes internos que possam formar essas equipas e dar continuidade a esta política de desenvolvimento de carreiras no AKI”.

 



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