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O elogio da formação

O elogio da formação

Depois de ter inaugurado a sua mais recente loja em Leiria, a FNAC prepara-se para atingir em 2012 a fasquia das 20 lojas em Portugal. Uma expansão centrada na formação rigorosa dos seus colaboradores.
08.07.2010 | Por Cátia Mateus


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Está presente em Portugal há 12 anos, contando atualmente com 17 unidades. A FNAC é o exemplo de uma marca que sustenta o seu crescimento num investimento claro e inequívoco na formação dos seus colaboradores. Depois de ter investido 3,5 milhões de euros na abertura da nova loja no LeiriaShopping, a marca prepara terreno e recursos humanos para continuar a sua expansão. Até 2012 a FNAC quer alcançar as 20 lojas abertas ao publico. O recrutamento de novos colaboradores e a sua formação são uma constante na empresa.

Em 2009, a FNAC investiu 190 mil euros na formação dos 1744 colaboradores que compõe as suas equipas. Em média, refere a Ana Herrero, diretora de recursos humanos da marca, “a FNAC investe cerca de 21900 horas por ano na formação das suas equipas cada colaborador é sujeito a 14 horas de formação anuais com vista à especialização nas matérias das suas áreas de competência”. Para a responsável, este é parte do segredo do sucesso da marca. Nos últimos cinco anos, a FNAC aumentou o seu efetivo médio em 40%. Uma expansão que surge sempre associada à formação de colaboradores.

“A nossa missão é a de sustentar a estratégia da empresa, garantindo as pessoas mais qualificadas e integrando-as numa estrutura eficiente, com o objetivo de sermos reconhecidos como um empregador de preferência e referência no mercado”, explica Ana Herrero. Para tal muito contribuem os planos de recrutamento, retenção e evolução na carreira dentro da empresa. A especialista frisa que “a evolução na carreira dentro da empresa passa por um investimento gradual em formação que permite que as funções-chave e de liderança sejam garantidas através de promoções internas, já que passa as funções de base a empresa recorre ao recrutamento externo”. A componente formativa ganhou, de resto, um novo fôlego na marca que este ano conta arrancar com um projeto de e-learning que disponibilizará conteúdos formativos a partir da sede direcionados, sobretudo, às funções de gestão de produto e comerciais.

Particular destaque merece o programa Polaris, uma ferramenta imprescindível para a marca que através desta unidade identifica colaboradores de elevado potencial, reconhecendo os seus pontos fortes ou a desenvolver, apoiando-os na sua carreira através da concretização de um plano de desenvolvimento estruturado com a ajuda de um mentor. “Esta bolsa de potenciais líderes permite não só o desenvolvimento das nossas pessoas como a garantia de que as necessidades futuras da empresa estão colmatadas”, explica a diretora de RH assegurando que este ano a FNAC efetuou cerca de 75% de promoções internas para funções de liderança, sendo este um dos eixos estratégicos da Fnac no que toca à vertente humana.

Até 2012 a marca prevê passar das 17 para as 20 unidades de negócio abertas ao público. Um crescimento que se fará acompanhar de um recrutamento que funciona permanentemente. O perfil dos colaboradores a recrutar varia consoante a função que desempenha. Se nos departamentos funcionais a primazia vai para os perfis técnicos e administrativos, no que diz respeito às lojas, a exigência é que os colaboradores sejam verdadeiramente conhecedores da área de produto e que tenham uma postura orientada para a área comercial. Essencial é mesmo, diz Ana Herrero, que o colaborador tenha a capacidade de se apaixonar pela marca. “Este fator emocional na relação com a marca faz com que as nossas pessoas se sintam realizadas a trabalhar naquilo que gostam e isso transparece na relação com o cliente”.



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