Atitude é talvez o maior chavão do recrutamento atual, seja qual for o sector de atividade. O acrescido cenário de competitividade e concorrência entre os candidatos, impulsionado pela atual taxa de desemprego e pela adversidade económica, faz com que os detalhes sejam cada vez mais determinantes numa decisão de contratação e com que os profissionais procurem, cada vez mais, enriquecer os seus currículos com valências complementares à sua formação de base. A área das Tecnologias de Informação (TI), conhecida pela sua dinâmica, não é exceção. As oportunidades de emprego existem, mas quem contrata tem hoje outras exigências. Mais do que competência técnica de excelência, as empresas procuram bons líderes de equipas e profissionais orientados para os resultados do negócio. As instituições de ensino estão a formatar a sua oferta para a nova realidade.
Em cada profissional um potencial executivo. Este poderia bem ser o lema das tecnológicas sempre que vão ao mercado das contratações. “Atualmente as empresas não procuram o melhor técnico de uma determinada área, procuram acima de tudo alguém que tenha a atitude certa, para além de ter naturalmente conhecimento técnico”, explica Rui Ribeiro, diretor executivo da Lusófona Information Systems School (LISS). A instituição que lidera posiciona-se no mercado como uma escola de formação de executivos especificamente orientada para a área dos Sistemas de Informação, cujo foco é dotar o mercado nacional de líderes na gestão de sistemas de informação. Tanto mais que para o responsável, os gestores na área das TI têm especificidades em tudo distintas dos gestores tradicionais.
“Garatir que as equipas de TI e o negócio falam a mesma linguagem é atualmente vital”, explica Rui Ribeiro acrescentando que “o mindset com que cada profissional destas áreas foi formatado é diferente”. É nesta necessidade que a LISS sustenta a sua oferta. Todos os cursos da escola incluem, além da componente técnica, as áreas da Liderança, Negociação, Técnicas de apresentação e muitas outras. “Os profissionais de TI passam a conhecer como funcionam as áreas de Marketing, Gestão e Estratégia Empresarial, e os profissionais das áreas de negócio passam a conhecer Sistemas de Informação, Arquiteturas TI, Metodologias de Gestão de Projetos, entre outras”, reforça destacando que entre o leque de alunos da LISS estão, anualmente, advogados, dentistas, economistas, administradores de empresas e, é claro, perfis com formação base na área das TI.
Profissionais com ambição
O perfil dos alunos da escola é diversificado, mas os seus objetivos são comuns: aprender uma linguagem que consiga aliar as TI com o Negócio Empresarial, estruturando-se mentalmente com uma visão de prestação de serviço de sistemas de informação. Tipicamente, são quadros profissionais intermédios que estão na fase de transição para liderar processos nas organizações onde estão integrados. É para este padrão que a LISS estrutura a sua oferta formativa que este ano contempla três cursos âncora: a pós-graduação em Gestão Avançada de Projetos PMI; o MBA de Sistemas de Informação e Empreendedorismo e a pós-graduação em IT Governance baseada em ITIL e ISO2000, “onde os alunos se preparam para mais de oito certificações profissionais na área de gestão de processos e qualidade”.
Nesta missão de aproximação ao mercado, Rui Ribeiro explica que a escola não prescinde da ligação às empresas, quer no mercado nacional quer internacional. “Temos diversos docentes que são consultores seniores ou gestores de topo de parceiros empresariais como a Outsytems, Eneacoaching, Agile21, Microstrategy, Layer8, Brightpartners, Easyvista, APCER, Xpandit, Wintrust, entre outros”, explica o diretor.
Para Rui Ribeiro, “a atualização de conhecimentos nas TI é fundamental pois as inovações tecnológicas são tão rápidas que quem neste momento se esteja ainda a apresentar com conteúdos de 2000 estará certamente desfasado da realidade”. Este caminho é obrigatório para um profissional que queira triunfar num mercado que tem hoje um peso crítico uma vez que “toda e qualquer organização que não disponha de uma infrastrutura de TI sólida e cada vez mais ágil, estará certamente em dificuldades”, conclui.