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Nova SBE quer alunos a testar as suas ambições

Nova SBE quer alunos a testar as suas ambições

A Nova School of Business and Economics (Nova SBE) recebe este ano 400 novos estudantes nos seus mestrados de Economia, Finanças e Gestão. Aos que esperam iniciar aqui um percurso normal de formação, com aulas teóricas e práticas, Daniel Traça, diretor adjunto da instituição, trocou as voltas. Este ano, testa-se na Nova SBE um novo modelo de ensino onde os alunos começam por pensar as suas aspirações de carreira, para só depois se dedicarem a consolidar os conhecimentos necessários para alcançar o que ambicionam profissionalmente.

29.08.2014 | Por Cátia Mateus


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Levar os estudantes a perceber “a importância de conhecerem o que são, onde querem chegar e qual o caminho a percorrer desde os primeiros momentos” foi a ambição-âncora da Nova School of Business and Economics (Nova SBE) ao definir o projeto “Discovery Week” que na próxima segunda-feira, dia 1 de setembro, arranca na instituição envolvendo os 400 alunos (40% estrangeiros), dos diversos mestrados que leciona. Para Daniel Traça, diretor-adjunto da Nova SBE e principal entusiasta deste projeto, o objetivo é “levar os alunos a pensar o que querem fazer no futuro, antes mesmo de começarem a universidade e, ao longo do ano letivo, ir trabalhando com eles na consolidação do seu percurso”, explica.

O projeto estava há muito a ser pensado, mas só agora arranca formalmente no terreno, marcando uma inversão daquilo que foi até aqui prática na Nova SBE e que continua a ser prática corrente em grande parte das universidades. “O posicionamento que se tem vindo a consolidar, sobretudo com os mestrado pós-Bolonha, é que estes constituam uma ponte efetiva para o mercado, levando os candidatos a entrarem como alunos e saírem como profissionais”, explica Daniel Traça, relembrando que a prática corrente era que as instituições de ensino iniciassem os seus programas e, só depois, caminhassem para uma ligação maior às empresas e ao mercado de trabalho.

O “Discovery Week”, que a Nova SBE promove de 1 a 9 de setembro, inverte esta prática. O programa conduz os alunos, logo desde o primeiro dia, por um processo de descoberta, não apenas das suas vocações mas também do contexto do mercado para a área que ambicionam, das competências que as empresas necessitam e do percurso que o candidato tem de realizar para conquistar a carreira dos seus sonhos. Trata-se de “levar os alunos a assimilar, desde o seu primeiro momento na escola, a enorme importância de adquirir competências não formais e de vivenciar diferentes experiências profissionais”, explica o diretor-adjunto que, esclarece, “não dizemos ao aluno o que ele deve fazer, mas levamo-lo a questionar as suas ambições e opções e a trabalhar para consolidar o seu percurso”.

A ideia de Daniel Traça nasceu da constatação de que os alunos quando entram no mercado de trabalho em Portugal, apresentam muito menos experiência quando comparados com alunos de outros países. Ou seja, têm currículos mais académicos onde faltam elementos de contacto com a vida real e com o mercado laboral, o que pode prejudicar a sua empregabilidade, principalmente em contextos internacionais. Por outro lado, os timings do recrutamento internacional antecedem os do recrutamento nacional. Ou seja, ao deixar para a fase final da formação o enfoque na ligação ao mercado e o contacto com as empresas, os alunos começam a pensar a sua empregabilidade mais tarde e poderão deixar passar boas oportunidades profissionais, por estarem mais focados em questões académicas do que em planear uma carreira.

A Discovery Week propõe-se, durante uma semana, levar os alunos a planear as escolhas que irão influenciar a sua vida. “A ideia é que os candidatos percebam quem são, para perceber onde chegar e qual o caminho a percorrer”, explica Daniel Traça. A iniciativa precede a imersão dos alunos na vida académica e contará com a participação de oradores inspiracionais - como o antigo aluno e administrador da TAP, Luís Rodrigues  e o CEO da Formação de Executivos da Noba SBE, Nadim Habib e de antigos alunos com carreiras de sucesso que partilharão as suas experiências com os alunos. Estes primeiros dias de aulas dos alunos da Nova SBE incluem também a presença de várias empresas e parceiros (Jerónimo Martins, Nariz Vermelho, Central de cervejas, Google, PwC, BCG, Morgan Stanley, Santander, Michael Page, Procter & Gamble e outras). O objetivo é contribuir para uma melhor compreensão do funcionamento do mercado de trabalho e da diversidade de percursos profissionais relevantes nas áreas de Gestão, Economia e Finanças.

Segundo Daniel Traça, “o programa prevê ainda a realização de sessões práticas de consultoria de imagem, o trabalho de preparação de entrevistas e a divulgação de ferramentas de pesquisa de emprego, promovendo ainda momentos de convívio e animação entre atuais e antigos alunos”. Ao longo do ano letivo a Nova SBE percorrerá com os alunos um caminho de descoberta onde será considerado não apenas o que os alunos gostam, como também onde estão as oportunidades no mercado, construindo a partir dai os seus currículos.



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