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Nas tintas para a crise!

Nas tintas para a crise!

Em pelo contexto de conjuntura adversa, a marca de tintas Robbialac implantou na sua estrutura em Portugal um plano de Segurança e Higiene no Trabalho que eliminou por completo os acidentes de trabalho na empresa. Zero acidentes em 2010 fizeram da Robbialac Portugal a best in class do grupo internacional Materis, no qual está inserida. Por ano, 200 mil euros são aplicados na formação dos trabalhadores.
04.03.2011 | Por Cátia Mateus


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Dizer que a Robbialac se está ‘nas tintas' para a crise pode parecer exagerado, mas a verdade é que mesmo perante a conturbada conjuntura económica mundial, uma das prioridades da empresa são os seu colaboradores. Em Portugal, a marca de tintas emprega 400 colaboradores e recruta em média cerca de 20 a cada ano, sobretudo para as áreas comerciais. Profissionais de perfis diversificados que são sujeitos a um plano de formação rigoroso que versa diversas matérias, incluído as técnicas e a segurança em contexto de trabalho. 200 mil euros por ano é quanto a marca investe na sua Academia das Tintas, a escola de formação da empresa. O sistema permitiu eliminar por completo os acidentes de trabalho em Portugal. Um resultado único entre o universo Robbialac espalhado pelo mundo.

Reconhecida no mercado como uma “escola” de tintas, a Robbialac não descura esse papel e dá o exemplo em matéria de segurança. Na fábrica e no armazém da empresa em Loures não há ninguém que não tenha passado pela formação obrigatória. Victor Martins, diretor operacional das Tintas Robbialac em Portugal, explica que esta é a base do sucesso da marca em matéria de combate aos acidentes de trabalho e foi por assim que a empresa conseguiu tornar-se um case study para a marca a nível mundial. “A Robbialac difiniu e concretizou um programa na área da segurança que se revelou um êxito, apesar da simplicidade dos seus pilares”, revela o diretor.

Na verdade, a estratégia da empresa é bastante simples, mas eficaz. “Anualmente são definidos planos de segurança para as fábricas, armazéns e lojas que são complementados com programas de formação”, explica Victor Martins. Todos os meses os colaboradores treinam, por exemplo, a brigada de incêndio interna e, trimestralmente, o exercício é acompanhado pelos Bombeiros Voluntários de Sacavém. Paralelamente, as chefias supervisionam nas suas equipas a utilização obrigatória do Equipamento de Proteção Individual, que é distribuído a cada colaborador. “Realizamos também auditorias internas e externas para assegurar a fundamental arrumação e limpeza dos locais de trabalho, e realizamos aquilo que denominamos de visitas de segurança. Em 2010, realizámos 335 visitas a lojas, fábrica e armazéns”, enfatiza o diretor. Victor Martins refere ainda que “a Robbialac realiza periodicamente uma avaliação dos riscos e incentiva os seus colaboradores a um relato minucioso dos quase acidentes, como forma de prevenção”. A empresa edita mesmo todos os meses o Flash de Segurança, uma publicação eletrónica que reporta a sinistralidade do mês e passa mensagens relevantes em termos de procedimentos que minimizem os riscos laborais.

Um investimento que grande parte das empresas deixa de lado em tempos de crise, mas que para a Robbialac é vital e prioritário. Na empresa trabalham cerca de 400 trabalhadores diariamente. “Todos eles são sujeitos a, no mínimo, 35 horas de formação anuais em áreas que além da segurança no trabalho cobrem também a técnica de produtos, capacidades negociais, gestão de recursos humanos, liderança, entre outras”, esclarece o diretor de recursos humanos da empresa, António Morgado Fernandes. Globalmente “a empresa investe cerca de 200 mil euros por ano em formação, sem contar com o custo salarial do tempo investido pelos colaboradores, o que representa mais 100 mil euros”, adianta.

Esta formação decorre na Academia das Tintas, a estrutura formativa que a Robbialac criou e que abarca não só a formação para os colaboradores, mas também para os clientes da empresa. “A Academia é constítuida por dois centros de formação, um para as tintas para a construção civil e outro para a área da repintura automóvel”, explica António Fernandes. O diretor de recursos humanos da Robbialac em Portugal orgulha-se do facto da empresa ser vista como uma escola de tintas e adianta que “a Robbialac é muitas vezes utilizada por alguns concorrentes como fonte de recrutamento”. Para reter os melhores colaboradores a marca aposta em “salários competitivos e retribuição variável estimulante, um conjunto alargado de regalias salariais e possibilidades reais de progressão na carreira”, revela o diretor de RH.

Anualmente a empresa recebe cerca de 20 novos colaboradores, “sempre contratados em função da evolução estratégica da empresa e recrutados com base num processo rápido, sério, transparente e participativo e de um acolhimento inicial bem acompanhado e eficaz”. Nisto reside, segundo António Fernandes parte do sucesso da marca. “A empresa tem uma baixa taxa de rotação e a dedicação à empresa é visível no dia-a-dia. O recrutamento interno representa cerca de 90% das oportunidades, o que proporciona grandes possibilidades de progressão na carreira, facilitadas pelo constante investimento em formação”, enfatiza António Fernandes. 

Robbialac em números

. 400 colaboradores
. Uma fábrica e um armazém no concelho de Loures
. Uma rede de distribuição com mais de 1500 pontos de venda
. 58 lojas próprias
. Mais de 100 revendedores exclusivos
. 50 milhões euros em volume de vendas por ano
. 35 horas de formação anuais por cada colaborador
. 200 mil euros investidos em formação anualmente
. 2 centros de formação em território nacional (um para as tintas da construção civil e outro para a repintura automóvel)
. Zero acidentes de trabalho em 2010



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