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Fraunhofer volta a distinguir talentos da investigação

Fraunhofer volta a distinguir talentos da investigação

A 7ª edição da competição Fraunhofer Portugal Challenge vai voltar a premiar os melhores projetos de investigação nacionais que encontrem utilidade prática no mercado. As candidaturas decorrem até 1 de agosto. 

22.07.2016 | Por Cátia Mateus


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Seis edições e 34 projetos nacionais premiados. É este o balanço nacional do concurso de ideias Fraunhofer Portugal Challenge, organizado anualmente pelo centro de investigação Fraunhofer AICOS. A competição que distingue os melhores trabalhos de investigação com utilidade prática desenvolvidos em Portugal, por alunos de mestrado e doutoramento das universidades lusas, está novamente de olhos postos nos centros de investigação nacionais à procura do que de melhor se faz na ciência nacional. A 7ª edição do concurso de ideias já está no terreno e recebe candidaturas até 1 de agosto.

Um protótipo de uma cadeira inteligente com sensores que classifica e corrige posturas erradas, um guia com som para ambientes interiores, um sistema que efetua eletrocardiogramas através dos dedos, um projeto dede localização para ambientes interiores, compatível com um smartphone convencional, uma antena embebida no corpo humano, uma técnica para detecção e monitorização precoce de metásteses na axila e um sistema de estímulo elétrico para reparação funcional de deficiências motoras, são alguns dos projetos que já mereceram distinção a nível nacional desde 2010, altura em que a Fraunhofer AICOS iniciou a competição Challenge em Portugal, com o objetivo de encorajar a cooperação entre a indústria e a comunidade científica, motivando e premiando investigação de utilidade prática.

“Ao longo destes seis anos desafiamos a criatividade dos estudantes universitários e investigadores portugueses. As melhores ideias nas áreas de Tecnologias de Informação e Comunicação, Multimédia e Ciências relacionadas foram premiadas”, explica Liliana Ferreira, investigadora sénior da Fraunhofer Portugal que destaca a missão do projeto enquanto ele do ligação entre a academia e a indústria. “Centenas de investigadores aceitaram já este desafio e concorreram com ideias que contribuem para resolver problemas comuns do dia-a-dia dos cidadãos”, explica a investigadora destacando como exemplos sistemas de diagnósticos de cancro da mama e axila, um dispositivo ortótipo para o tornozelo ou pé que permite promover o movimento de doentes com pé pendente e outros projetos que, garante, “demonstraram o seu contributo para a resolução de problemas reais do quotidiano da vida das pessoas e a sua aplicabilidade prática e potencial de mercado”.

Um foco que se mantém na edição do Fraunhofer Portugal Challenge, atualmente a decorrer. “As ideias a concurso terão de ser baseadas em teses de mestrado ou doutoramento e devem contemplar uma vertente prática, ser orientadas para o mercado, com aplicabilidade na indústria ou no quotidiano da vida das pessoas”, reforça. As candidaturas devem ser formalizadas até 1 de agosto através da plataforma online dedicada à competição. Liliana Ferreira adianta que à semelhança do que tem sido uma tendência nos últimos anos, as candidaturas deverão continuar a aumentar. “A multidisciplinaridade e a elevada qualidade dos projetos e ideias” deverão também continuar a ser reforçadas.



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