Pessoas: o principal factor diferenciador
António Francisco Saraiva
Por mais peso técnico e tecnológico que
uma Organização apresente, a importância que o seu
Capital Humano assume é crescente. Percebe-se que as primeiras
se podem equilibrar, mas ao nível das Pessoas, são necessariamente
diferentes. Até podemos ter qualificações académicas
e profissionais idênticas, mas nunca as temos do ponto de vista
comportamental igualizadas. E isto faz toda a diferença.
Quando nos situamos na avaliação organizacional acabamos
por ter, actualmente, uma grande facilidade em medir a partir de um conjunto
significativo de indicadores. A questão coloca-se sempre ao nível
comportamental. Não será estranho que se coloque de uma
forma incisiva a discussão em torno dos sistemas de Avaliação
do Desempenho. Cada vez mais se assiste à necessidade do seu ajustamento.
Medindo, sem dúvida, as questões do desempenho objectivo
das Pessoas, mas muito equilibrado com o domínio das competências
comportamentais e as atitudes reveladas para as atingir, consolidar e
melhorar.
O importante, com as mudanças rápidas e sucessivas que
o mercado oferece, é atingirem-se níveis de desenvolvimento
elevados. Gerar um sistema de Avaliação do Desempenho que
privilegie o desenvolvimento integrado das Pessoas é sempre o maior
desafio. A formação nasce, pois, da capacidade que existe
em analisar o que se faz e como se faz e construir o respectivo caminho
de evolução. O alinhamento com a estratégia da Organização
e a motivação do profissional são determinantes para
um valor acrescentado, nomeadamente com impacto no Mercado.