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Uma montra para o talento

Uma montra para o talento

Abordar o talento de uma global potenciando-o junto das empresas é o objetivo da Escola de Gestão do Porto, com os Serviços de Desenvolvimento de Carreira que coloca ao dispor dos seus alunos.
06.01.2011 | Por Cátia Mateus


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Com a feroz concorrência do mercado de ensino, as universidades ganham um novo desafio. Marcar a diferença indo além da sua tradicional função formativa e de partilha de conhecimento, fornecendo aos seus alunos soluções efetivas de integração no mercado de trabalho, é hoje um ‘serviço' obrigatório. A EGP – University of Oporto Business School, há muito o percebeu e colocou ao dispor dos seus alunos, em 2004, os Serviços de Desenvolvimento de Carreira (SDC). Sete anos volvidos, esta estrutura já apoiou mais de 400 alunos na definição de uma estratégia de carreira e na abordagem ao mercado de trabalho. Porque o papel de uma universidade não se esgota no ensino.

A importância dada pelos alunos às questões ligadas à gestão de carreiras levou a EGP-UPBS a criar em 2004 um serviço específico e focado nesta área, com um corpo próprio. Hoje, explica Paula Rodrigues, responsável pelos serviços de gestão de carreira da instituição, “os Serviços de Desenvolvimento de Carreira integram o currículo de todos os programas de MBA, com um forte enfoque no desenvolvimento pessoal e profissional dos alunos”. A responsável enfatiza que “desta forma a escola posiciona-se como um parceiro dos seus alunos, preparando-os para abordarem o mercado e tornarem-se agentes ativos no desenvolvimento das suas carreiras, mas também como um parceiro das empresas, assegurando que a EGP é vista como um parceiro de excelência”.

Em todo o seu trabalho, esta estrutura assume como missão cruzar a preparação dos alunos com a captação de oportunidades, “ajudando-os a encontrar um caminho profissional no qual possa tirar partido das suas forças e sinta que está a fazer o que gosta de forma realizada e feliz”, explica Paula Rodrigues. Ao longo de todo o ano letivo, os SDC desenvolvem um plano de atividades, começando por perceber o perfil pessoal do aluno, as suas motivações, aspirações e competências, sem deixar de lado uma auscultação do mercado onde tenta detetar possibilidades de emprego e potenciais estratégias de carreira. Em função destas variáveis, revela a responsável, “os SDC desenvolvem um programa de coaching que começa com a definição de objetivos com recurso a múltiplas ferramentas, como treino de entrevistas, self assessments , preparação do CV e cartas de apresentação, seminários e workshops sobre vários temas ligados ao desenvolvimento de carreira, etc.”.

O Networking também não fica de fora na estratégia desta escola para promover a empregabilidade dos seus alunos. Neste âmbito são desenvolvidas uma série de iniciativas que facilitam o contacto entre os alunos e as empresas. Do Talent Show, ao Talent Book, Talent Link, Career Evenings, iniciativas de Job shadow ou o programa de mentoring, são várias as iniciativas que têm contribuído para que a escola alcance estatísticas muito positivas em matéria de empregabilidade. “Apesar da difíci conjuntura económica, a taxa e o tempo de colocação dos alunos têm sido muito postivivas: cerca de 70% dos alunos tinham emprego três meses após a conclusão do programa e a totalidade dos alunos estava empregada no prazo de seis meses”, frisa Paula Rodrigues que destaca ainda que no último Magellan MBA, que terminou em outubro de 2010, “50% dos alunos estavam empregados no momento da entrega dos diplomas”.

E foi a pensar nestes alunos que a EGP-UPBS lançou este ano letivo o The Magellan MBA Followers. A iniciativa procura aproximar os alunos das empresas associadas, logo na fase inicial do programa. Ou seja, “damos a possibilidade às empresas de identificarem o talento atempadamente, observando, testando e desafiando os nossos alunos ao longo do ano e permitindo seguir in loco o seu desenvolvimento e capacidade de responder a desafios”, explica Paula Rodrigues que reconhece também nesta ferramenta uma oportunidade de eleição para os alunos mostrarem desde cedo o que valem e desenvolver ainda na sua formação relações muito estreitas com as várias empresas envolvidas. Grupo EDP, Sonae, BES, Grupo RAR, Grupo Amorim, BIAL, Unicer, Millenium BCP, Grupo Bosch e Grupo Cerealis integram a lista de empresas parceiras neste projeto. Todas elas potenciais empregadoras.

A EGP-UPBS tem como produtos de referência o MBA Executivo e o The Magellan MBA, mas o seu portfólio engloba uma vasta oferta de cursos e pós-graduações em áreas de especialização desenvolvidas com o propósito de responder às necessidades de formação em gestão de diferentes setores de atividade. Paralelamente a estes programas de duração anual, a instituição tem ainda programas de alta direção e cursos de curta e média direção, bem como formação à medida desenhada para executivos.

Para Paula Rodrigues, “experiência não é talento e por isso a EGP trabalha no sentido de continuar a dar visibilidade aos seus alunos como um todo: a experiência, as soft skills , as motivações, os interesses, as paixões, os valores pois só assim é possível ajudar alunos e empresas a descobrirem talento”.



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