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Santander Totta cria programa de mentores e estimula talento

Santander Totta cria programa de mentores e estimula talento

Está em marcha a primeira edição do Programa Mentoring Santander Totta. O projeto foi pensado para ajudar a desenvolver os jovens talentos nacionais que ainda estão a concluir os seus estudos nas universidades de topo nacionais e promove uma ligação direta entre os alunos e um mentor que será sempre um alto quadro da instituição bancária.
03.02.2012 | Por Cátia Mateus


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O banco Santander Totta disponibiliza o saber e a experiência de membros de alta direção e as universidades ajudam a selecionar os seus alunos para participar neste projeto cuja missão é acelerar o desenvolvimento pessoal dos estudantes finalistas de licenciatura e mestrado. Uma relação de parceria que Isabel Viegas, diretora de recursos humanos da instituição bancária, garante que está talhada para o sucesso. Esta é a primeira edição do Programa de Mentoring Santander Totta que decorrerá durante um ano, envolvendo os altos quadros do banco com uma experiência profissional superior a 10 anos e experientes na liderança de equipas de alto rendimento, no papel de mentores, e alunos das áreas das ciências sociais ou económicas, como mentees. Uma relação de one to one, personalizada e de grande apoio entre mentores e mentees, da qual Isabel Viegas acredita que os jovens possam retirar importantes aprendizagens a aplicar no seu futuro profissional. Essa é de resto a grande motivação do programa no qual os jovens terão sessões regulares com os seus mentores e participarão em diversas iniciativas organizadas pelo banco. Isabel Viegas explica que nesta primeira edição estão ainda a ser testadas as metodologias e os suportes. O projeto de tutoria acolhe este ano 20 jovens estudantes, finalistas de licenciatura ou mestrado de nove universidades nacionais, a quem a instituição bancária ajudará a “criar e desenvolver os seus projetos de desenvolvimento, numa relação muito próxima e baseada na partilha de know how e experiência dos mentores”. Um objetivo que, como refere, “assenta na nossa convicção de que o Santander Totta deve ter um papel ativo na sociedade, contribuindo sobretudo para o disseminar de uma cultura de talento e meritocracia”. E na verdade, talento e mérito é o que têm os 20 jovens que foram selecionados para participar na edição de estreia deste projeto. Além do percurso académico orientado para a excelência, “o mentee Santander é um jovem com potencial, consciente da sua responsabilidade no processo de aprendizagem e desenvolvimento profissional, aberto ao auto-conhecimento, proativo, valente no momento de receber o feedback, não desistindo face ás contrariedades e desafios, humilde na aprendizagem, honesto nos seus resultados e sincero nas suas respostas”, explica a diretora de RH. No fundo, alguém que ambiciona um dia alcançar o lugar de mentor. O programa está orientado em quatro eixos-chave que cumprem, simultaneamente objetivos. Num primeiro momento, o mentor trabalhará com o seu mentee o estabelecimento de percursos de desenvolvimento, ajudando-o a planificar a sua rota e apoiando-o na priorização e conciliação das áreas vitais. Numa segunda fase, a prioridade será definir e trabalhar competências, identificando e melhorando as competências essenciais para o sucesso. Depois, há que estabelecer desafios e objetivos. E nesta fase, o mentor vai orientar e acompanhar o mentee perante os novos desafios e objetivos que se proponha alcançar. No momento final, garante Isabel Viegas, “a missão é motivar pelo êxito e despertar no mentee a vontade de alcançar resultados positivos”. Segundo a diretora de recursos humanos, “o Santander tem a expectativa de que a metodologia escolhida tenha um impacto forte nos jovens ao nível do seu auto-conhecimento, da identificação de competências fortes a desenvolver, na canalização das suas energias para a concretização de objetivos pessoais de desenvolvimento concretos e no cimentar da procura do exemplo dos mais experientes ao longo das suas vidas”. Condições que se revelam cada vez mais essenciais para qualquer profissional que queira triunfar no mercado, seja qual for a área. Apesar de promover uma relação direta e estreita entre os estudantes e o Santander Totta e de se direcionar a jovens finalistas, a missão deste programa não é o recrutamento. Ainda assim, Isabel Viegas diz acreditar que “apesar de se tratar de um programa com duração definida, estamos certos que a relação destes jovens com o banco vai fortalecer-se, seja como clientes, seja como futuros colaboradores”. A seleção dos primeiros 20 candidatos do Programa de Mentoring Santander Totta esteve a cargo das universidades, com quem a instituição estabeleceu um perfil para os mentees. O banco teve uma intervenção no final do processo de seleção e realizou então o matching entre mentores e mentees, de modo a encontrar os melhores pares para cada caso. Não está prevista qualquer remuneração para esta participação, mas o projeto prevê a atribuição a cada mentor de um valor que será utilizado para comprar livros ou revistas para o seu mentee e o banco suporta todos os custos com deslocações para as atividades conjuntas que se irão realizar ao longo do ano, com todo o grupo. Com este programa a instituição posiciona-se assim mais perto das universidades, não necessariamente como recrutador, mas como uma oferta de valor e um contributo para o desenvolvimento profissional dos participantes. Mas Isabel Viegas não nega que esta partilha enriquece ambas as partes. É que desta forma, o Santander Totta estimula também o desenvolvimento dos seus quadros diretivos, posicionando o mentoring como uma vantagem e facilitando a criação de uma cultura de desenvolvimento assente no mérito e no talento.


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