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Prosegur cria ‘universidade’ para formação interna de quadros

Prosegur cria ‘universidade’ para formação interna de quadros

Estão presentes nos aeroportos, nas empresas, nos eventos desportivos e junto de personalidades públicas que necessitam que zelem pela sua segurança. Os trabalhadores da Prosegur fazem parte de uma organização que está entre os maiores recrutadores de Portugal e que assume a formação como factor-chave. Todos os anos, a empresa de segurança recebe 20 mil novas candidaturas.
18.08.2011 | Por Marisa Antunes


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Fatura 160 milhões de euros por ano, é o sexto maior empregador nacional e tem a seu cargo cerca de 8.000 colaboradores só em Portugal. A nível internacional, o grupo Prosegur, especializado em segurança e vigilância humana, expande-se por 13 países da Europa, América Latina e Ásia num universo global que abrange 104 mil trabalhadores. Só em Portugal, a Prosegur recebe 20 mil candidaturas por ano, das quais resultam, em média, cerca de 450 contratações. E ainda um pormenor cada vez mais raro nos dias de hoje: a maioria, mais especificamente 95% dos colaboradores, possuem um contrato de trabalho sem termo. Um dado ainda mais significativo se se atender que estes trabalhadores efetivos enquadram-se maioritariamente na mão-de-obra intensiva. Uma vez dentro do universo Prosegur, a formação passa a ser uma prioridade, uma componente fundamental que absorve um milhão de euros anuais do orçamento da empresa. Uma formação prática e técnica, teórica e comportamental direcionada para os clientes, que são mais de 1.000 empresariais e 45.000 PME e residenciais. “Somos 8.000 colaboradores e a esmagadora maioria encontra-se em contacto direto com o cliente, muitos deles 24 horas por dia, 365 dias por ano. Por isso, apostamos tanto na formação. Na componente técnica, no ‘saber saber’ e na comportamental, o ‘saber estar’. Esta parte comportamental é muito importante para nós pois vivemos para o cliente, em grande proatividade”, realça José Lourenço, diretor de Recursos Humanos (RH) da Prosegur em Portugal. A Universidade Prosegur, assente numa plataforma de e-learning, surge neste contexto. Criada há três anos para transmitir conhecimento aos trabalhadores da Prosegur, vai a partir do próximo mês, abranger pela primeira vez, a totalidade dos colaboradores da empresa. “O projeto Universidade Prosegur vai permitir que todos os colaboradores, sem exceção, do topo à base, possam atualizar-se permanentemente”, diz o responsável de RH. Ao conhecimento adquirido através da plataforma de e-learning (que terá em setembro 20 novos módulos), junta-se uma forte componente presencial, essencial para quem presta serviço de vigilância. “Para quem faz acompanhamento e segurança privada é fundamental, por exemplo, a formação em tiro e regras de defesa pessoal. Outro exemplo e que se aplica aos nossos aeroportuários: temos um simulador de interpretação de imagens de raio-X, em tudo idêntico aos que existem nos aeroportos de forma a que formação seja a mais completa possível”, acrescenta ainda José Lourenço.Ao investimento na formação e na sustentabilidade da empresa através da manutenção e efetividade dos postos de trabalho, alia-se uma aposta consolidada na área da responsabilidade social para com a sociedade e para com os próprios colaboradores da empresa. A Prosegur Portugal foi fundadora da Fundação de Serralves, é associada da GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial) e do BCSD – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, entre outras parcerias. Mais recentemente, e sensível ao agravamento das condições de vida de muitos portugueses, a empresa estabeleceu um protocolo com o Banco Alimentar. A empresa apoia também quem está dentro do seu próprio universo. Prova disso, é o programa ProSolidário que vai ser implementado também a partir de setembro, conforme refere o diretor de Recursos Humanos. “Destina-se às famílias dos colaboradores que tenham problemas de saúde, de educação, necessidades especiais para os seus familiares. Tanto pode envolver a oferta de uma cadeira de rodas, como uma ajuda para a aquisição de livros escolares ou apoio para outro tipo de necessidades. Os pedidos de ajuda serão estudados caso a caso”.Programas de apoio que vêm consolidar a reputação de uma organização distinguida como uma das melhores empresas para se trabalhar em Portugal, segundo o estudo da Accenture e a revista Exame.


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