Está de volta mais uma edição dos Prémios de Franchising. Pela quinta vez, o Instituto de Informação em Franchising (IIF) distingue o melhor do franchising em Portugal. A grande novidade do evento é, nesta edição, o lançamento da categoria de Start-up entre as várias a concurso. Um incentivo claro ao empreendedorismo que, face ao atual contexto económico se reveste de particular relevância, segundo a organização do evento.
Com as candidaturas a decorrer até 4 de fevereiro, a edição 2011 dos Prémios de Franchising volta a cumprir o seu desígnio de distinguir anualmente as dez melhores marcas no apoio à rede de franchisados, as insígnias nacionais a operar internacionalmente, os conceitos que se destacam pela inovação no mercado nacional e os projetos de responsabilidade social liderados por cadeias a operar em Portugal.
Ao todo, são cinco as categorias a concurso: Estratégia na Internet, Projeção Internacional, Inovação, Responsabilidade Social e Start-up. De resto, a criação desta última categoria deixa lugar, segundo a organização do evento, “às redes de franchising e afiliadas para mostrarem a sua capacidade inovadora no desenvolvimento de novos produtos e serviços da rede”. Paralelamente, os candidatos podem concorrer à categoria TOP 10 de Franchising: Melhores marcas no apoio à rede. Contudo, “para viabilizar a candidatura deverão cumprir como requisitos ter pelo menos 20 lojas em funcionamento em território nacional, sendo obrigatório que no mínimo 12 lojas sejam franchisadas e o número de franchisados represente 2/3 da rede”, faz saber o IIF. Para se candidatarem a este prémio, os candidatos devem constar na base de dados do IIF, podendo formalizar a sua candidatura através do sítio www.premiosfranchising.com .
McDonald's, RE/Max e Century 21 foram os grandes vencedores da edição 2010 deste prémio onde também mereceram distinção a Loja do Condomínio, pela sua estratégia na Internet, a Realstone, pela inovação do conceito e NBB – National Business Brokers, pela sua projeção internacional. Negócios que nos últimos anos têm vindo a singrar no mercado nacional e que servem de mote inspiracional aos empreendedores que, cada vez em maior número, encontram no franchising um caminho para o autoemprego.
Se há setor de mercado que crise tem ajudado a alavancar é este, sobretudo nos negócios mais orientados para o baixo investimento inicial. Há mesmo já quem fale na geração low-cost do franchising, como forma de contornar as crescentes dificuldades de finaciamento junto da banca, geradas pela conjuntura económica adversa que vive desde 2008. Com 30 mil euros é possível lançar um negócio em franchising com fortes potencialidades de crescimento.
Projetos ligados à saúde, estética, compra e venda de ouro e energia têm vindo a registar forte procura por parte dos visitantes das feiras da especialidade que se realizam no país. Visitantes cujo perfil é hoje muito diferente do que era há alguns anos. Nas edições da Expofranchise e do Franchise Show que o IIF realizou no ano passado em Lisboa e no Porto, foi nítido o aumento do número de visitantes, sobretudo em situação de desemprego. Segundo o IIF, “em Lisboa registou aumento de 19% de visitantes desempregados e o Porto 14%”. Percentagens que demonstram que são cada vez mais os que olham para o franchising como uma oportunidade de autoemprego.
Os vencedores da edição deste ano, a quinta, dos Prémios Franchising serão revelados a 13 de maio, na habitual cerimónia que o IIF e a sua revista Negócios & Franchising, organizam para a entrega dos galardões.