Notícias

Novos negócios 'fintam' desemprego

20.01.2011 | Por Cátia Mateus


  PARTILHAR



Que os momentos de crise podem ser excelentes momentos de oportunidade já não parece ser novidade para ninguém. Perante uma situação de desemprego e quando o mercado não demonstra condições para garantir uma nova colocação, muitos são os que optam por arriscar e criar o seu autoemprego. Em dois anos (de 2008 a 2010) os desempregados portugueses criaram 7737 empresas. Garantiram não só o seu trabalho, como também conseguiram dar um emprego a mais alguém.

7737 empresas criadas, 17460 empregos assegurados. São estes os números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) em matéria de empreendedorismo como ferramenta de combate ao desemprego. Regra geral, os negócios criados são maioritariamente micro negócios e muitos deles gozaram, na sua fase de arranque, dos incentivos previstos pelo IEFP para o fomento ao empreendedorismo. No ano passado, por exemplo, o programa que prevê que o desempregado receba antecipadamente a totalidade da prestação de desemprego a que tem direito para investir na criação da sua própria empresa, possibilitou a criação de 1705 novos negócios. Em 2009, este programa tinha assegurado a criação de 981 empresas e no ano anterior foram 1075 os desempregados que recorreram a este mecanismo. Ao todo, este programa sozinho, garantiu emprego a 5833 desempregados.

Mas além deste programa, outros há que nos últimos anos ajudaram a travar com sucesso a batalha de muitos portugueses contra o desemprego. O programa Iniciativas Locais de Emprego (ILE) – extinto no ano passado – garantiu em 2008 a criação de 1647 projetos empresariais. Um número que foi decaindo até à data da sua extinção: 1445 negócios criados em 2009 e apenas 320 em 2010. Em sua substituição foram criadas as linhas de crédito Microinvest e Invest+ que já conseguiram assegurar apoio a 564 empreendedores.

Segundo os dados do IEFP o número de desempregados que apostam nestes programas para viabilizar as suas ideias de negócio é cada vez maior, contrariando a ideia de que os portugueses têm medo de arriscar. Em pleno contexto de crise, foram criadas com estes sistemas em 2010 mais 163 empresas do que em 2009. O número de empregos criados também variou positivamente: 5800 empregos em 2010.


OUTRAS NOTÍCIAS
O melhor do franchising nacional

O melhor do franchising nacional


Está de volta mais uma edição dos Prémios de Franchising. Pela quinta vez, o Instituto de Informação em Franchising (IIF) distingue o melhor do franchising e...

Construção perdeu 190 mil trabalhadores

Construção perdeu 190 mil trabalhadores


O setor da construção em Portugal vive dias difíceis. De acordo com dados da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públ...

ISCTE lança rede social

ISCTE lança rede social


Está criado o ‘facebook' da ISCTE Business School (IBS) . Chama-se IBSNetworking e possibilitará a alunos e ex-alunos um contacto estreito com a comunidade académica da institui&c...



DEIXE O SEU COMENTÁRIO





ÚLTIMOS EMPREGOS