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Novos horários geram emprego

Novos horários geram emprego

O alargamento dos novos horários das grandes superfícies comerciais pode vir a gerar cerca nove mil novos empregos, dentro de sete anos
28.10.2010 | Por Cátia Mateus


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A batalha da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) pela abertura das grandes superfícies aos Domingos e feriados durou 14 anos. Uma semana depois do alargamento de horário, Luís Reis, presidente da APED, fala numa adesão de 70% entre os seus grupos associados e aponta para uma estimativa de criação imediata de dois a três mil novos empregos.

Aki, Leroy Merlin, Jumbo e Continente são algumas das grandes superfícies que aderiram a este alargamento e que passarão a estar abertos aos Domingos e feriados, o dia inteiro. A Leroy Merlin anunciou o alargamento de horário nas suas oito lojas e assegura que esta decisão permitirá criar cerca de 200 novos postos de trabalho imediatos. Jorge Neves, diretor de recursos humanos da Leroy Merlin, entende que “a alteração legislativa que harmoniza os horários das superfícies comerciais, é uma decisão que beneficia os consumidores portugueses e promove a criação de emprego”.

Na perspetiva do responsável de recursos humanos da empresa, sai favorecida a concorrência no mercado mas, sobretudo, potencia a criação de postos de trabalho num momento de conjuntura adversa. Atualmente, a Leroy Merlin emprega mais de 1500 pessoas em Portugal e no último ano atingiu a quase duplicação do seu número de colaboradores. “A Leroy Merlin pode mesmo afirmar que durante o período de 2009 e início de 2010, contrariou a tendência do desemprego nacional e integrou cerca de 800 novos colaboradores”, enfatiza Jorge Neves. O responsável acrescenta que “ter as oito lojas abertas num horário alargado implica um aumento nos custos com salários de cerca de dois milhões de euros”.

Também na Sonae esta mudança é encarada com otimismo. A empresa entende que a promulgação do Decreto-lei nº111/2010 beneficia o mercado e a criação de emprego, sendo geradora de riqueza para a economia nacional. Ainda sem estimar o número efetivo de postos de trabalho que deverá criar para fazer frente a esta alteração, a Sonae assegura contudo que “será criado um número significativo de postos de trabalho”. Para recrutar os novos colaboradores a Sonae recorrerá aos Centros de Emprego das cidades onde se situam as lojas que verão os seus horários alargados.

Ainda que no imediato seja impossível avançar números efetivos de criação de novos postos de trabalho, a APED acredita que a longo prazo, num limite temporal de cinco a sete anos, este alargamento de horário poderá conduzir à criação de nove mil novos empregos, dentro dos grupos seus associados e uma maior dinamização da economia.



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