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Mulheres falham cargos de direção

Mulheres falham cargos de direção

Nos últimos três anos, 40% das funções recrutadas pela Page Personnel, a empresa de recrutamento de quadros intermédios e funções técnicas de suporte, foram ocupadas por mulheres.

03.01.2014 | Por Cátia Mateus


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Mas quando a meta é contratar para funções de liderança, só 24% chegam a cargos de cargos de direção. Os dados resultam de um estudo realizado pela empresa tendo como foco a posição das mulheres no mercado de trabalho. A área da Comunicação e Marketing é a que concentra maior presença feminina.

O sector do Marketing e Comunicação absorveu, desde 2011, 36% das profissionais selecionadas pela Page Personnel. Logo a seguir na lista de sectores que recrutam maior número de mulheres está a área Financeira (que acolheu 32% das candidatas), os Recursos Humanos (16%) e as Novas Tecnologias, um sector ainda tipicamente masculino e onde a Page Personnel só conseguiu colocar 4% de mulheres. A estatística resulta de um inquérito realizado pela empresa junto de 50 perfis de direção de empresas nacionais e multinacionais a atuar em Portugal, numa tentativa de analisar o equilíbrio existente entre a contratação de homens e mulheres no mercado de trabalho.

Segundo Sílvia Nunes, executive manager da Page personnel, “64% das mulheres ouvidas afirmam verificar um maior equilíbrio nesta área e a percentagem sobe para os 82% quando os interlocutores são homens”. Em ambos os casos, a maior igualdade de oportunidades, a preocupação das empresas em estabelecer um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e o cada vez mais elevado nível de formação das mulheres, são apontados como as principais causas para este equilíbrio entre géneros no recrutamento.

O estudo destaca ainda a existência de uma mudança de mentalidades ao nível das chefias “que procuram desenvolver um estilo de liderança mais participativo e sem preconceitos”, explica. Para a executive manager, “atualmente a maioria das organizações está consciente dos benefícios do equilíbrio de géneros nas equipas. No entanto, existem muitas diferenças entre sectores”. O industrial é um dos exemplos onde esse equilíbrio não é visível. Os cargos de chefia e direção, ainda dominados por homens, são também a prova de que ainda há caminho a percorrer nesta matéria.



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