A defesa da igualdade no emprego e a proteção da parentalidade estão na mira da Associação Portuguesa das Empresas do Setor Privado de Emprego (APESPE) que em conjunto com a Comissão para a Igualdade no Trabalho e Emprego (CITE) têm vindo a analisar estas questões e outras que possam colocar em causa os direitos dos trabalhadores. A associação tem em marcha a realização de um ciclo de workshops para esclarecer as suas empresas associadas e fomentar a promoção da igualdade laboral.
O trabalho temporário organizado assume um papel importante na substituição de trabalhadoras grávidas e do pai ou mãe da criança nos períodos que a lei concede para acompanhamento dos filhos. Razão pela qual para a APESPE é fundamental sensibilizar as suas filiadas e empresas utilizadoras para a necessidade de promover a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Tanto mais que a associação diz acreditar que “a igualdade de géneros e a proteção da parentalidade continuam a ser realidades a necessitar de grande atenção no mercado laboral na atualidade”.
Para assegurar o cumprimento da lei por parte das empresas de Trabalho Temporário (ETT), a APESPE está a promover até ao final do ano um ciclo de workshops com temáticas diversas como: “A maternidade e a paternidade: oportunidades de negócio para as ETT”; “Como não fazer discriminação de sexo na colocação de trabalhadores temporários nas empresas utilizadoras” ou “Como melhorar a conciliação da vida profissional, familiar e pessoal dos trabalhadores temporários”.
Com estas ações a associação espera colocar as ETT suas filiadas mais próximo dos padrões que a CITE recomenda em matéria de gestão e assim, encaminhar as suas empresas rumo ao “Prémio da Igualdade” já no próximo ano. Até porque, em matéria de parentalidade, há muito que a CITE já sublinhou o importante papel desempenhado pelo trabalho temporário organizado na substituição de trabalhadoras grávidas e de ambos os pais nos períodos que a lei lhes concede para o acompanhamento dos filhos.