Soma já oito edições e desde a sua criação já ajudou a estruturar e nascer vários projetos empresariais. O Poliempreende – Projetos de Vocação Empresarial está desde ontem a receber candidaturas. A edição deste ano é organizada pelo Instituto Politécnico de Lisboa e decorre até outubro de 2011. A meta é a de sempre, desinquietar o espírito inovador e empreendedor dos estudantes de graduação ou pós-graduação das escolas e institutos politécnicos nacionais.
Assume como desígnio estimular a investigação aplicada e orientada para o mercado, procurando tirar o melhor partido da formação eminentemente prática e profissionalizante do ensino politécnico. Mas o Poliempreende procura ainda demonstrar que o empreendedorismo é também uma forma de acesso ao mercado laboral. O Projeto nasce da conjugação do esforço de várias instituições de ensino politécnico nacionais que se unificaram em torno deste projeto comum como forma de dar resposta à necessidade urgente de colocar o empreendedorismo na mente dos jovens estudantes.
O concurso contempla várias fases até à atribuição do prémio final. Nesta primeira fase, que decorre até 13 de janeiro, deverá ser entregue o projeto. O júri responsável pela seleção das ideias reunirá no dia 18 no mesmo mês. Paralelamente, termina 18 de junho a candidatura ao prémio regional, a 24 de junho o concurso para planos de negócio a nível regional, enquanto o concurso de planos de negócio a nível nacional está agendado para o mês de setembro de 2011.
Estudantes de graduação ou pós-graduação de escolas dos institutos politécnicos (IP), diplomados em IP's nacionais ou até mesmo docentes destas instituições de ensino podem candidatar-se ao Poliempreende, desde que estejam integrados em equipas que integrem alunos ou diplomados. São já 200 os parceiros que viabilizam, em conjunto com os promotores, a realização deste concurso nacional dando apoio ao nível da divulgação do e dinamização de atividades de fomento e divulgação do espírito empreendedor.
Na verdade, são cada vez mais as escolas instituições de ensino a colocar o empreendedorismo nos seus currículos. Assumindo a iniciativa empresarial e a inovação, não só como uma alternativa real de integração profissional, como também um motor de dinamização económica e competitividade.