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Coaching para que te quero

Coaching para que te quero

A recessão tem levado muitas empresas a procurar o “coaching” para ajudar a melhorar a performance das suas equipas.
31.03.2011 | Por Marisa Antunes


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Ajudar a fazer mais e melhor, até ao limite do desenvolvimento pessoal e profissional é o lema do ‘coaching', prática de consultoria que faz sucesso um pouco por todo o mundo nos meios empresariais. Com a recessão e a necessidade de reorganizar os objetivos globais, as empresas recorrem cada vez a este aconselhamento profissional, que ajuda a tornar os caminhos mais claros para chegar às metas estabelecidas.

Na atual conjuntura, importante mesmo é retirar a carga negativa que está impregnada nos ambientes de muitas empresas para que o esforço profissional possa fluir melhor. “Hoje em dia, existem muitas equipas que possuem uma carga emocional acrescida para gerir devido à crise. Muitas empresas despediram pessoas e isto tem repercussões dentro da organização. Quem fica, acaba por ser pressionado com mais trabalho e perde um colega de trabalho, um amigo. Mesmo naquelas onde não houve despedimentos, os trabalhadores estão inseguros. As pessoas pensam que amanhã poderão não estar ali. O foco, neste momento, está muito centrado aqui. Em alterar esse foco”, explica Marisa Leirião, especialista em ‘coaching' na OnIventure.

Isto significa que é feito um trabalho cuidado para que o trabalhador reforce o seu desenvolvimento pessoal, como reforça a responsável. “Fazemos com que a pessoa perceba onde está, para onde quer ir – tendo em conta a conjuntura – o que pode fazer para aumentar a sua performance na equipa onde está inserido que, consequentemente, se irá refletir na performance da própria organização.

Assim, e através do «coaching» são definidos planos de ação onde se espera que a pessoa que está a receber o treino cumpra determinadas metas e etapas. Para satisfazer o preestabelecido, o «coachee» terá de realizar determinadas tarefas que serão depois avaliadas e estudadas no encontro seguinte com o «coach». Neste envolvimento, são identificadas as competências que as pessoas já possuem mas não estão a ser utilizadas. É este desenvolvimento pessoal ao nível das aptidões que se pretende atingir pois o “coach” ajuda o “coachee” a entrar num processo de autodescoberta, muitas vezes descobrindo até potencialidades que desconheciam.

Passo a passo

Esquematizar as etapas e definir objetivos precisos é meio caminho andado para conseguir resultados. Marisa Leirião fala das várias etapas do coaching.

.Avaliação: Onde, quando e que contexto se quer realizar as mudanças
. Fundamentação: Focalizar-se nas crenças e valores, na identidade e na visão da empresa. Saber que valores são envolvidos nas mudanças desejadas? Que senso de identidade está por detrás do impulso de mudança? Qual o propósito de vida do profissional?
.Transformação: Perceber que motivações superam os obstáculos quando estes aparecem. Que valores podem estar por detrás de barreiras e dificuldades emergentes?
.Consolidação: Por fim, avaliar os ganhos do processo, encarado como um todo. De que forma o “coaching” mexeu nos vários níveis de experiência e o que tipo de aptidões devem ficar para continuarem a ser desenvolvidas.



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