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Católica dá emprego em três meses

Empresas disputam licenciados da Católica
13.01.2006


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Marisa Antunes

OS TEMPOS são de crise de emprego, mas não para todos. A esmagadora maioria dos licenciados em Economia e Gestão da Universidade Católica Portuguesa, em 2005, não gozou sequer um mês de férias após o fim do curso, pois foi, entretanto, recrutada. O pior dos cenários para estes alunos — que pagam 3400 euros em propinas por ano — foi esperar três meses para ingressar numa empresa. A Banca e as multinacionais de auditoria e consultoria absorveram metade destes novos profissionais.

Segundo o Observatório das Saídas Profissionais da Faculdade de Ciências Económicas Empresariais (FCEE) para o ano de 2005, 40% dos finalistas de Gestão arranja emprego ainda antes de acabar o curso, outros 40% durante o primeiro mês após o término da licenciatura e apenas 20% espera entre dois a três meses por uma oportunidade profissional. Os dados relativos à Economia são muito semelhantes: 50% garante um lugar ao sol ainda antes de ter o diploma na mão, 30% durante o primeiro mês após a conclusão do curso e os restantes no prazo máximo de três meses.

«Os nossos alunos são preparados para trabalhar intensivamente e começam a fazê-lo logo no primeiro ano. A esta grande capacidade de trabalho soma-se o desenvolvimento de espírito de equipa, pois são habituados a fazer muitos trabalhos de grupo», pormenoriza Fátima Barros, directora da FCEE. O corpo docente, «de grande qualidade», reforça também o prestígio de um curso da Católica. «Um bom professor pode transformar um aluno médio num excelente profissional», acrescenta Fátima Barros.

Em 2005, licenciaram-se na FCEE 145 alunos, um quarto dos quais em Economia, sendo os restantes de Gestão.





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