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Bioempreendedorimo desafia espírito de iniciativa

Potenciar a criação de bioempresas é a meta do mestrado inovador em Bioempreendedorismo que arranca este mês no Instituto Superior de Ciência da Saúde-Norte.
04.02.2010 | Por Cátia Mateus


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Numa altura em que a área da biotecnologia se encontra em franca expansão em território nacional, o Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte (ISCS-N), coloca no mercado académico o Mestrado em Bioempreendedorismo, numa aposta clara na inovação associada à iniciativa empresarial. O novo curso arranca já este mês.

Identificar uma oportunidade real de materializar um processo biotecnológico na criação de uma empresa rentável, ou transformar um projecto empreendedor em biotecnologia num exemplo de estaque e sucesso nos panoramas nacional e internacional, são os desígnios do novo curso que agora arranca no Campus Universitário da Gandra. Mas as metas a alcançar são mais ambiciosas e não se ficam por aqui. Em última instância este curso visa formar alunos para que este possam criar e gerir a sua pequena empresa, sem sobressaltos de maior. Tudo porque criar empresas numa área em constante mutação e expansão, como a da biotecnologia, tem especificidades muito próprias.

Na essência, os alunos deste mestrado serão treinados para, por exemplo, rentabilizarem economicamente os seus conhecimentos e perceberem de que forma estes podem ser comercializáveis e úteis à comunidade em geral. “Um dos objectivos é que os alunos percebam de que forma podem rentabilizar o seu conhecimento, do ponto de vista económico, criando uma empresa que prestará serviços considerados úteis e de valor”, explica Roxana Falcão Moreira, coordenadora do novo mestrado do ISCS-N.

A responsável salienta ainda que “o aplicar prático e rentabilizado dos conhecimentos de inovação biotecnológica, é uma realidade ainda recente e pouco explorada no mundo empresarial nacional e, até, internacional”. Razão pela qual defende a necessidade de fomentar e impulsionar junto dos jovens licenciados nestas áreas, aquilo que já começa a ser visível em muitos parques empresariais com expressão mais marcante: “uma cultura de dinamismo e cooperação entre formação, profissão e empreendedorismo”. Roxana Falcão Moreira acredita que esta postura está cada vez mais na ordem do dia e que é vital para o desenvolvimento tecnológico e económico do próprio país.

O novo curso, conferidor de uma formação avançada nesta área, é dirigido a executivos e académicos que tenham por meta enfrentar novos desafios nos domínios da economia e do marketing com vista à aplicação prática de uma ideia ou metodologia científica. As vagas estão ainda abertas e o curso tem uma duração de dois anos lectivos.



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