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A arte da mudança

A Grid vai ajudar as empresas nacionais a mudarem
16.06.2006


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Manuel Posser de Andrade

A Grid Internacional prepara-se para iniciar a sua actividade no mercado português. Gerir a mudança dentro das organizações é o principal negócio desta empresa que, através de seminários e «workshops», presta formação em áreas-chave como liderança, competências de gestão, trabalho de equipa e relações interpessoais.

Presente em 40 países, esta multinacional americana foi fundada, em 1961, por dois investigadores de Psicologia Comportamental considerados pioneiros no campo da formação profissional e desenvolvimento organizacional.

Nessa altura, o método proposto por Robert Blake e Jane Mouton revolucionou a gigante petrolífera Exxon, cujos bons resultados fizeram com que a Grid crescesse. No ano passado mais de 700 organizações (das quais 250 multinacionais) realizaram o programa de formação-base em gestão da mudança desta empresa.

Bruce Carlson, director mundial da Grid, explicou ao EXPRESSO como funciona o método da empresa: «Fazemos uma análise rigorosa dos clientes através de entrevistas e questionários e, posteriormente, realizamos uma série seminários, ao longo de toda a hierarquia, desde a gestão de topo às chefias, supervisores e empregados».

Carlson salienta que «este tipo de formação representa geralmente uma intervenção muito radical — e é precisamente nos níveis de topo que a gestão da mudança se dá de forma mais difícil e onde as pessoas são mais inflexíveis».

A formação pode demorar um ou dois anos, dependendo do tamanho da organização: «Temos clientes com 10 pessoas, e nesses casos tudo se processa mais depressa, mas também já trabalhámos com empresas de 70 mil pessoas, embora os princípios e o conceito sejam exactamente os mesmos», refere.

Nos seminários, a Grid utiliza várias técnicas e actividades centradas na aprendizagem em equipa: os participantes simulam problemas e criam as suas próprias soluções, demonstrando o valor do trabalho em equipa. «Em Portugal, estamos a sondar empresas nos sectores farmacêutico, financeiro, tecnologias e saúde», refere por seu turno Luís Camacho, o responsável português da Grid, que deverá arrancar com os seminários a partir de Setembro.

Por seu turno, formadores recrutados por esta empresa serão gestores de topo: os possíveis candidatos terão de estar ao nível de director-geral, com pelo menos 15 anos de experiência em gestão de empresas, forte capacidade de comunicação e apresentação e uma vasta rede de contactos no meio empresarial.





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