Há quase dois anos que os 611 profissionais que integram a equipa da Malo Clinic estão sob o seu olhar. Susana Maciel contrata para as clínicas de implantologia e estética dentária.
A sua missão é identificar talento capaz de permitir a expansão de uma empresa internacional, mas fiel à sua origem portuguesa. Neste momento tem em curso 40 processos de recrutamento, maioritariamente para médicos dentistas, que darão suporte ao processo de expansão nacional e internacional da marca. O mercado chinês é o grande foco do grupo e de Susana Maciel, a psicóloga que iniciou a carreira a ajudar jovens estudantes a escolher o seu futuro e que é hoje o rosto da direção de Recursos Humanos das clínicas Malo.
Com um longo percurso na área dos Recursos Humanos, a maior parte dele consolidado no recrutamento para a área farmacêutica, Susana Maciel sabe o que procura quando vai ao mercado identificar talento. “Uma empresa é como uma orquestra, cada um tem o seu papel a desempenhar, mas a música que conseguem tocar só é de boa qualidade se todos os músicos se articularem bem entre si”. Uma “melodia” que, garante, “quando se consegue, faz com que cada músico se sinta parte integrante e importante de um todo motivado e realizado”. O seu desafio atual é gerar esta sintonia, não só recrutando as pessoas certas para o crescimento da equipa mas acompanhando os atuais profissionais, num contexto cada vez mais multicultural.
China, Angola, Alemanha, França e Espanha são mercados de aposta da empresa que já está presente em cidades como New Jersey, Londres, Macau, Melbourne, Bogotá, Tóquio e Telavive. Susana Maciel reconhece que “a Malo Clinic cresceu muito depressa. Temos uma população de 611 profissionais em Portugal e 30 no estrangeiro. O grande desafio do momento é criar procedimentos que permitam gerir melhor a informação e melhorar a comunicação entre os colaboradores do grupo, a nível nacional e internacional”.
Adepta de um modelo de gestão sustentado na permissa de que “há sempre espaço para melhorar”, a gestora valoriza entre os candidatos que analisa perfis tecnicamente bons, mas sobretudo autoconfiantes, flexíveis e capazes de se adaptar à cultura da empresa, proativos e orientados para novas práticas mais eficazes e focado o suficiente para “quando sentirem que já não é possível continuar a aprender na organização em que estão, procurarem novos projetos, sem se deixarem acomodar”, enfatiza.