Com a inflação a subir sem que os salários a acompanhem, a perda de poder de compra é já uma realidade para muitos profissionais. Os psicólogos sinalizam os riscos da designada ‘ansiedade financeira’ na saúde mental dos trabalhadores e o peso de trabalhar longas horas e no fim do mês não ter o suficiente para pagar as contas. Na semana em que o Governo anunciou um pacote de medidas de apoio aos trabalhadores e pensionistas, partilhamos consigo as dicas dos especialistas para minimizar o desgaste mensal da perda de poder de compra e do aumentos dos preços.
1 - CONCENTRE-SE EM SI PRÓPRIO
Antes de se focar no seu saldo bancário, foque-se em si e defina prioridades. Não conseguirá colocar as finanças em ordem sem ter um conhecimento realista dos seus hábitos de consumo.
2 - NÃO SE ISOLE
A ‘ansiedade financeira’ pode fazer com que se isole da família e amigos, para que estes não percebam a situação em que se encontra. Isso não só agrava o stresse que a situação lhe causa como limita a sua capacidade para encontrar soluções. Fale com a sua família, amigos, partilhe experiências. Várias cabeças juntas funcionam melhor para encontrar alternativas.
3 - ANALISE A SUA REALIDADE
Se tem mais dinheiro a sair da sua conta do que a entrar mensalmente, a primeira coisa a fazer é identificar onde está a gastar mais do que deveria e onde pode poupar. Separe despesas fixas e variáveis. Nas primeiras é difícil cortar, mas nas restantes pode tentar reduzir gastos.
4 - ELABORE UM ORÇAMENTO
Formatar-se para a necessidade de reduzir custos nem sempre é fácil, sobretudo se nunca precisou de o fazer. Elaborar um orçamento mensal é a melhor forma de criar uma mentalidade de poupança. Liste todas as despesas fixas e variáveis, acautele as imprevistas e defina um objetivo de poupança. A previsibilidade dar-lhe-á maior tranquilidade.