Vítor S. Andrade
vandrade@mail.expresso.pt
NO DIA em que a esmagadora maioria dos empresários portugueses
finalmente entender que o investimento na melhoria das condições
de higiene e segurança dos seus trabalhadores resulta em aumentos
substanciais de produtividade, então estaremos todos a dar um grande
passo no caminho do desenvolvimento.
Quando o empreiteiro da construção, por exemplo - que é
o sector de maior sinistralidade laboral -, perceber que umas centenas
de euros (que é o que custa uma rede de protecção),
poderão ajudar a poupar vidas, com todos os custos financeiros
e emocionais (quer para a família quer para os colegas de trabalho
do sinistrado) que decorrem de uma situação de acidente,
então seremos com certeza um povo mais evoluído. Talvez
nessa altura possamos olhar para nós com mais orgulho por sermos
portugueses.