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Trabalhar em casa: a qualidade do espaço conta!

Trabalhar em casa: a qualidade do espaço conta!

Os modelos de trabalho estão cada vez mais flexíveis e nas últimas décadas muitas organizações colocaram os seus profissionais a trabalhar à distância. Ter o escritório em casa pode ser uma vantagem no que respeita à conciliação trabalho-família, mas os especialistas alertam: manter a produtividade no trabalho à distância exige um espaço de trabalho profissional e o mais próximo do ambiente empresarial possível e poucas são as organizações dispostas a ajudar financeiramente os seus colaboradores nesta adaptação.

28.08.2015 | Por Cátia Mateus


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Os escritórios improvisados podem ameaçar a produtividade e segurança dos colaboradores. O alerta vem da consultora Regus que chama a atenção para a relevância da organização, em casa, de um espaço de trabalho funcional e o mais próximo do que se encontra na empresa para os profissionais que trabalham à distância. A consultora inquiriu em janeiro deste ano mais de 44 mil profissionais em 100 países, procurando analisar a sua opinião a respeito dos novos modelos de trabalho, nomeadamente o trabalho á distância, e concluiu que se por um lado as empresas estão cada vez mais adeptas desta forma de trabalhar, poucas são as que asseguram o apoio necessário aos seus profissionais para se adaptarem (seja em matéria de espaço ou práticas de trabalho) a esta nova forma de exercer a profissão.?

“Mais de metade dos trabalhadores de todo o mundo tem um escritório em casa, mas nem todos dispõem de um espaço totalmente equipado e profissional na residência e as empresas raramente suportam as despesas”, revelam as conclusões do estudo da Regus. Segundo a consultora especializada em soluções de trabalho flexíveis, em termos globais, 61% dos 44 mil profissionais inquiridos admite ter um escritório em casa, mas só 51% consideram que o seu espaço de trabalho doméstico se pode enquadrar na categoria de “profissional”.

Em Portugal, aos números são diferentes. 60,8% têm um escritório em casa explica, mas com ambiente profissional são apenas 48,9% e desses, só em 28,5% os gastos relacionados com a montagem e equipamentos do escritório foram pagos pela empresa. Em 71,5% dos casos foram mesmo os próprios profissionais a suportar, a título particular essas despesas.?Para a Regus, esta poupança das empresas comporta riscos.

“Grande parte dos profissionais inquiridos (79%) considera que as empresas que incentivam os colaboradores a trabalhar a partir de casa não estão cientes de que devem garantir a implementação de normas de saúde e segurança e 77% admitem não ter o seguro apropriado para cobrir o seu espaço de trabalho em casa”, explica Jorge Valdeira, country manager da Regus Portugal. De resto, acrescenta, “49% dos profissionais consideram mesmo que ao incentivar os trabalhadores a trabalhar a partir de casa, a maior parte das empresas está simplesmente a tentar transferir o custo do espaço de trabalho para o empregado”. ?

 



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