Tecnologia nacional com ambição global
Portugal tem dos melhores engenheiros, formados em excelentes universidades nacionais, reconhecidas a nível global, que não pode deixar sair do país. É com esta convicção que Sónia Jerónimo, diretora geral da consultoria de Tecnologias de Informação, Bee Engineering, anuncia a intenção de atrair para a sua equipa a nata nacional dos especialistas do sector. A empresa já prepara a expansão.
19.04.2013 | Por Cátia Mateus

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Duplicar o seu número atual de colaboradores, alcançar mercados internacionais emergentes e atingir uma faturação de três milhões de euros, são principais metas definidas por Sónia Jerónimo para a empresa que lidera, a Bee Engineering, até ao final de 2013. Todas estão já em marcha. A empresa especializada em consultoria e outsourcing de Sistemas de Informação e Engenharia de Telecomunicações, prepara-se para iniciar a contratação de 50 novos colaboradores para integrar os inúmeros projetos que a empresa tem ativos, e Portugal e em alguns países do mercado europeu, na sua carteira de clientes. Para a diretora geral, “esta estratégia de recrutamento tem como objetivo dinamizar o mercado de trabalho nacional, selecionando os melhores profissionais com objetivos de carreira para a nossa organização”, mas também “contribuir para a redução de turnover de talentos para fora do país, pelas circunstâncias atuais”.
Os 50 novos colaboradores a recrutar até ao final deste ano pela consultora poderão integrar projetos de clientes noutros países da Europa, mas Sónia Jerónimo garante que a atuação da empresa será sempre no sentido de que estes “nunca percam de vista o seu país”. Engenheiros, com especialização em sistemas de informação e telecomunicações, sejam recém-licenciados ou consultores com vários anos de experiência, são o target principal da empresa nos seus objetivos de contratação. “Estamos à procura de engenheiros de sistemas de informação, nas mais variadas tecnologias de mercado (Microsoft, Open-source, Oracle, Sybase), perfis nas áreas de redes, segurança, backups e storage e engenheiros de telecomunicações, área fixa e móvel (3G, LTE, radio, Core, entre outros)”, explica Sónia Jerónimo adiantando que “estes perfis são para posições de consultoria júnior e senior, analistas de negócio, administradores de redes, gestores de programas e projetos e, de preferência, deverão estar alinhados com as melhores práticas do Project Management Institute”.
Ainda este ano, a equipa da Bee Engineering deverá atingir os 100 colaboradores, mas a diretora geral da consultora explica que “além destas contratações, a empresa irá também recrutar posições para funções de gestão e de recursos humanos, de modo a reforçar estas áreas na empresa”. O processo será contínuo e deverão ocorrer novas admissões regularmente, ao longo de todo o ano. “O nosso processo de seleção e recrutamento é bastante rigoroso e, por isso, pode por vezes demorar mais tempo, mas teremos a convicção de que selecionámos os melhores”, enfatiza a diretora.“Procuramos profissionais portugueses com quem possamos trabalhar e apoiar o desenvolvimento do seu potencial”, reforça adiantando que “queremos apostar nos excelentes recursos humanos formados no nosso país, investindo este potencial tanto no mercado nacional como nos mercados internacionais”.
A operar no mercado desde 2010, a Bee Engineering acumula a experiência e a equipa de consultoria da antiga Rich IT. Em 2012 registou um volume de faturação na ordem de 1,3 milhões de euros. Um montante que Sónia Jerónimo quer aumentar já este ano. A empresa pretende alargar a sua base de clientes e parceiros, aumentar quota de mercado e focar a sua estratégia de internacionalização nos mercados europeus do norte e leste, através da oferta de serviços de outsourcing de engenharia de telecomunicações, sempre com profissionais portugueses.
Para a diretora geral da Bee Engineering, “a meta é marcar o ano de 2013 como uma referência no recrutamento em Portugal, não só por forma a responder à complexidade do mercado e aos desafios dos nossos clientes no mercado nacional, mas claramente exportar este conhecimento para fora de Portugal, levando massa crítica dos profissionais portugueses para além-fronteiras”. Acredita a diretora da Bee Engineering que “Portugal tem dos melhores engenheiros, excelentes faculdades e universidades. Sabemos disso, só temos de o saber promover lá fora” sem, contudo, levar os nossos profissionais a emigrar sem um plano e a perder a ligação ao seu país, por falta de perspetivas profissionais cá dentro.
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