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Tabaqueira procura novos talentos

Tabaqueira procura novos talentos

Na subsidiária nacional da Philip Morris International, a Tabaqueira, o processo de deteção de talento é contínuo. A empresa mantém uma ligação direta às universidades e ao mercado com a única missão de reconhecer novos valores capazes de contribuir para a excelência da sua área de negócio. Seguindo esta lógica, está em marcha um novo programa de recrutamento que conduzirá novos quadros à Tabaqueira.
26.04.2013 | Por Cátia Mateus


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A Tabaqueira, uma subsidiária da Philip Morris International, emprega em Portugal 650 colaboradores distribuidos pela sede, fábrica e equipas de vendas da empresa. Um número que tem vindo a crescer a uma média de 28 novas admissões por ano e que deverá voltar a aumentar já em 2013. Susana Véstia, a diretora de recursos humanos da empresa está de olhos postos no mercado e prepara-se para liderar um novo processo de seleção e admissão de candidatos. A Tabaqueira procura operations talents, profissionais que deverão integrar a área de operações da marca (fábrica), podendo vir a ocupar diferentes posições numa das equipas de produção, engenharia, supply chain ou qualidade. A maioria dos colaboradores da Tabaqueira está integrada na população fabril da empresa. Esta é uma das áreas que recebe o maior esforço de recrutamento da organização, ainda que segundo Susana Véstia, a Tabaqueira recrute preferencialmente para as áreas de operações, comercial, financeira e de marketing. Na empresa, os perfis são distintos e se na área fabril a maioria dos profissionais soma qualificações ao nível do 12.º ano de escolaridade, nas restantes áreas funcionais da empresa predominam as licenciaturas em Gestão ou Engenharia. Para qualquer uma das funções a desempenhar há um elemento comum: um processo de seleção e recrutamento rigoroso e muito exigente. “Procuramos um perfil muito exigente que responda, não só às atuais necessidades mas que tenha potencial para crescer na organização”, explica a diretora de recursos humanos. Para minimizar o erro na escolha de candidatos a Tabaqueira tem vindo a utilizar, cada vez mais, metodologias proativas de aquisição de talentos. “Queremos conhecer todas as pessoas que possam ter o perfil para integrar a equipa da Tabaqueira/ Philip Morris International. Por isso, lançamos campanhas de recrutamento, a todos os níveis, mesmo quando ainda não temos vagas confirmadas”, explica a diretora de RH. A estratégia permite à empresa ficar a conhecer potenciais candidatos com antecedência e, dessa forma, reduzir os tempos de substituição para uma função. Para Susana Véstia este modelo de deteção de talento é particularmente importante porque o perfil que a empresas procura não é fácil de detetar no mercado. Para os candidatos, assegura a diretora de recursos humanos, “o processo é diferente do habitual, mas vai permitindo que conheçam melhor a nossa organização e a sua cultura”. A Tabaqueira mantém um contacto regular com os talentos identificados e validados e a contratação acontece em função da oportunidade. “Já contratámos pessoas dois anos depois de as conhecermos, pois ambas as partes foram ao longo do tempo mantendo contacto e interesse em trabalharem juntas”, explica Susana Véstia. O que não significa que na empresa todos os processos de recrutamento sejam demorados, embora compreendam várias fases de exigência crescente. Em regra, realça a diretora, “o processo de recrutamento típico passa pela realização de testes, uma entrevista inicial (telefónica ou presencial) e um dia de assessment center com exercícios de simulação que irão validar as competências que procuramos. O processo conclui-se com uma ou mais entrevistas de validação, dependendo do nível para o qual estamos a contratar”. No processo atualmente em curso, a Tabaqueira procura recém-licenciados ou profissionais até quatro anos de experiência aptos a desenvolver uma carreira estruturada e transversal na área de operações. Susana Véstia tem dificuldade em definir quantas contratações realizará, adiantando que “numa empresa estável como a Tabaqueira é sempre difícil prever o número de recrutamentos”, mas acrescenta que “em média temos recrutado 28 pessoas por ano, nos últimos três anos, e deveremos continuar a manter essa média”. Este ano a empresa já integrou 13 colaboradores na área de marketing, vendas, operações, recursos humanos e financeira e recebeu oito estagiários. No momento de selecionar talento Susana Véstia dá prioridade a candidatos com potencial, capacidade para responder às necessidades atuais mas também para crescer dentro da organização. “A característica mais importante para nós é a capacidade de aprender com a experiência”, enfatiza, acrescentando que “queremos pessoas curiosas, capazes de refletir sobre as suas experiências e extrair aprendizagens relevantes, orientadas para resultados, com boa capacidade analítica e de resolução de problemas, comunicadores, eficazes e capazes de estabelecer relações construtivas aos diferentes níveis da organização”. Perfis capazes de, trabalhando em equipa, levarem a empresa a aumentar a sua competitividade e garantir a permanência “como um centro de produção preferencial na Europa”.


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