Sete pecados que podem matar a sua carreira
No mundo do trabalho a progressão exige visão, estratégia, respeito pelo meio envolvente e a consciência de que você não está sozinho no mercado labora. Tem concorrentes. John Mckee, autor do Career Wisdom - 101 Proven Strategies to Ensure Workplace Success, explica-lhe como ser melhor que os seus adversários sem cometer nenhum dos pecados mortais que podem aniquilar a sua carreira.
25.08.2011 | Por Cátia Mateus

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Orgulho, inveja, raiva, egoísmo, cobiça, preguiça e ausência, Eis os sete pecados capitais que podem acabar com a sua carreira num ápice, segundo John McKee, autor de diversas obras na área da gestão de carreira e fundador do portal BusinessSuccessCoach.net. Defende o especialista que tomar consciência destes “pecados” e saber como evitá-los pode, não só, salvar muitas carreiras como também colocar os profissionais na rota certa para o sucesso. Se não quer ouvir, sucessivamente, ao longo da sua carreira as traumáticas palavras “você está despedido!”, isto pode ser-se útil.
Se você faz parte da equipa dos profissionais tipicamente emocionais, que muitas vezes reage por impulso, o primeiro passo que tem de dar é consciencializar-se de cada um destes pecados e evitá-los a todo o custo. John McKee garante que o caminho não tem nada de tortuoso. “Bastam algumas dicas e uma certa dose de bom senso”, revela o especialista que começa por listar o orgulho como o primeiro dos pecados capitais. “São inúmeros os profissionais que tendem a assumir total crédito pelas vitórias e conquistas laborais alcançadas, muito embora esse resultado quase sempre só se consiga com a colaboração de outros colegas”, explica. Esta tendência para o egocentrismo pode minar o relacionamento com o resto da equipa e anular qualquer hipótese de entreajuda futura. Diz John McKee que “enquanto o orgulhoso quer de todos o devido reconhecimento, uma filosofia de equipa pode construir o apoio necessário junto das bases que podem alavancar uma rápida ascensão na carreira”.
O segundo pecado capital é a inveja dos seus pares que, garante o especialista, “pode sabotar a autoestima que é uma característica vital de qualquer trabalhador ou executivo de sucesso”. Faça das realizações dos outros não um foco de inveja, mas o combustível motivacional para trabalhar rumo ao seu próprio sucesso.
A raiva é também um pecado perigoso que precisa de ser controlado. “Gerar nada além de desacordo, disputa e conflito ou tensão não oferece nada de bom ao ambiente de trabalho e à sua imagem profissional”, alerta o autor adiantando que “a raiva sobre os seus colegas não tem qualquer resultado positivo, prejudica a própria objetividade, equilíbrio e auto-controle”. Os profissionais propensos a explosões de raiva, raramente são promovidos.
O desejo egoísta de querer mais e mais cedo é muito comum no mundo do trabalho, mas levado ao extremo pode ter um impacto destruidor em qualquer carreira. “A estrada para o sucesso exige uma abordagem a longo prazo em todos os aspetos”, enfatiza McKee, acrescentando que “os líderes com ascensão rápida, raramente estão bem preparados”. A cobiça pode também ser a morte de qualquer profissional. “Gastar a maioria do tempo fixado no que você não tem e os outros têm, ao invés de dedicar tempo a perceber o que deve fazer para alcançá-lo, vai promover um comportamento global negativo”, garante John McKee.
A preguiça e a ausência também não têm lugar no mundo do trabalho. Se você quer alcançar um lugar de topo. O mercado é cada vez mais competitivo e o sucesso não chega a quem não se “esfolar”. Deve tratar cada dia de trabalho e cada projeto como um desafio de vida, pois disso depende o seu futuro. E se pensa que a ambição é suficiente para ser promovido, desengane-se. Quem não está presente no local de trabalho, regra geral, tem menos hipóteses de ver o seu mérito, por maior que seja, reconhecido. Analise o seu caso e perceba, afinal, quantos destes pecados comete.
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