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Rede Microsoft emprega 45 mil

Rede Microsoft emprega 45 mil

A rede de parceiros da Microsoft Portugal que integra 3250 empresas, já assegura emprego a mais de 45 mil colaboradores em território nacional. As conclusões são avançadas num estudo realizado pela Universidade do Minho (UMinho) que fez uma radiografia ao crescimento do gigante tecnológico em solo nacional, entre 2006 e 2010. Segundo o estudo, esta rede contribuiu com cerca de 1,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) português e em quatro anos registou um aumento médio de 45% na criação de emprego. 

31.01.2014 | Por Cátia Mateus


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O exemplo mais recente desta capacidade de criação de emprego foi a integração de 150 profissionais qualificados no Centro de Competências em Software de Gestão Microsoft, em Viseu, promovido pela Bizdirect, a empresa do grupo Sonaecom e parceira da Microsof. Vocacionado para servir clientes na Europa, as oportunidades de emprego geradas neste centro têm como destinatários jovens recém-licenciados que a empresa especializará, com muita formação, nas suas áreas-core. A Microsoft instalou também em Lisboa o novo serviço de suporte telefónico para o Office 365, programa que passa a estar instalado numa cloud, em vez de estar alojado no computador do utilizador. A nova plataforma implicou a contratação de 25 novos profissionais numa primeira fase, mas a a multinacional admite realizar novas contratações.

Em paralelo, a Microsoft Portugal é também uma das 150 empresas que se associou à iniciativa Movimento para o Emprego, desenhada para assegurar estágios remunerados a jovens diplomados, com idade até aos 30 anos. No ano passado, o programa assegurou estágio de 12 meses a 1389 jovens. Para este ano a meta é alcançar os cinco mil estágios. Cada estagiário tem uma remuneração de cerca de 800 euros mensais, comparticipada em 80% por fundos públicos.

Com um potencial de criação de 700 a 800 mil vagas de emprego em 2015, o sector das Tecnologias de Informação é uma prioridade para a União Europeia que defende o reforço da formação e qualificação de profissionais aptos a trabalhar no sector, como forma de dar resposta às suas necessidades. Recorde-se que em março do ano passado, a Comissão Europeia sugeriu que os recursos humanos em situação de desemprego pudessem ser requalificados e formados para trabalhar na área das TI.

As 3250 empresas parceiras da Microsoft, responsáveis por vender, prestar serviços, apoiar ou criar soluções com base em produtos e plataformas Microsoft, podem ser multinacionais, grandes empresas nacionais ou PME. Juntas, asseguram 45 mil postos de trabalho em Portugal. Um número que equivale a um terço do total do sector das Tecnologias de Informação, que empregava 131.600 pessoas na altura da análise da UMinho. Segundo o estudo, “entre 2006 e 2010, a rede de empresas parceiras da subsidiária portuguesa da Microsoft registou um crescimento muito superior ao resto do mercado: enquanto as vendas do ecossistema Microsoft cresceram 26,5%, o mercado das TIC apenas aumentou 6,3%”.

Para João Couto, diretor-geral da Microsoft Portugal, “o estudo confirma o forte impacto que a Microsoft tem na economia do país, graças ao modelo de negócio enriquecedor, com uma estrutura de vendas e serviços alicerçada em parceiros portugueses”. O líder da subsidiária nacional do gigante tecnológico salienta ainda a mais-valia do modelo de negócio da marca como “criador de riqueza e gerador de emprego”.

De olhos no talento
Reconhecida como empresa de excelência e vista pelos jovens como uma das organizações mais atrativas para trabalhar, a Microsoft não prescinde da sua ligação permanente às universidades. Uma das faces visíveis desta partilha de saberes é a competição anual Imagine Cup, que desafia estudantes universitários a conceberem projetos inovadores em diversas categorias. A edição deste ano já está a decorrer os candidatos podem submeter os seus projetos até 7 de abril, através da página www.imagine-cup.com.

Há três categorias-chave nesta competição: Inovação, Cidadania e Jogos. As finais nacionais para apuramento dos projetos vencedores decorrerão em abril. Os projetos selecionados disputarão a final agendada para julho, em Seattle. Nas últimas edições da competição, Portugal tem registado bons desempenhos. No último ano a portuguesa Ana Ferraz, da Universidade do Minho, alcançou o primeiro lugar na final da Imagine Cup, com uma tecnologia que permite, através de um equipamento portátil, a identificação imediata do grupo sanguíneo. Mas a história da competição tem outros méritos nacionais.

Em 2012, a equipa de estudantes da Universidade Beira Interior conquistou o terceiro lugar na competição, com o projeto wi-GO, um carro de compras robotizado destinado a facilitar a vida a cidadãos com mobilidade reduzida.Na edição agora em curso a Microsoft vai voltar a desafiar a capacidade de inovação dos jovens portugueses na criação de ideias exequíveis que impliquem a utilização de produtos e soluções da empresa.      



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