Notícias

Recursos Humanos são pouco valorizados

Recursos Humanos são pouco valorizados

Só 12% das pequenas e médias empresas nacionais encaram a aposta nos recursos humanos como uma oportunidade estratégica para o crescimento do negócio. O alerta é lançado pelo estudo “Zurich PME: Riscos e Oportunidades”, realizado pela GFK em oito países e faz ainda soar outros sinais de alarme.

03.12.2016 | Por Cátia Mateus


  PARTILHAR



Para 42% dos empresários portugueses, líderes de empresas de pequena e média dimensão (PME’s), a redução de despesas e custos é encarada como a mais relevante estratégia de crescimento do negócio e uma fonte de oportunidades. No segundo lugar da lista está a aposta em novos segmentos de clientes, referida por 36% dos empresários nacionais como estratégica. Se isto, por si só, já não é suficiente para fazer soar alguns alarmes, saiba que só 12% das pequenas e médias empresas nacionais encaram a aposta e o investimento nos recursos humanos como fundamentais ao crescimentos e sucesso do negócio.

As conclusões resultam de um estudo realizado pela GFK junto de empresários de oito geografias distintas que revela que a relevância do investimento nos recursos humanos tem vindo a diminuir para as empresas nacionais: em 2013, 20% dos líderes consideravam-nos determinantes. Hoje não excedem os 13%. O estudo “Zurich PME: Riscos e Oportunidades” ouviu 200 líderes de PME’s em Portugal (diretores gerais, diretores financeiros e diretores de operações). Foram igualmente ouvidos diretores e gestores de empresas na Áustria, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Suíça e Turquia, numa análise que traça a evolução dos riscos e oportunidades associadas à gestão empresarial nos últimos anos.

A Áustria é o país onde os líderes mais consideram a valorização dos recursos humanos como estratégica, com 22% dos gestores de topo a referi-lo. Irlanda e Turquia apresentam resultados ainda piores do que Portugal, 9% em ambos os casos. Nos lugares cimeiros da tabela de países analisados estão a Espanha (19%) e a Alemanha (18%). Entre os riscos de gestão que mais preocupam os líderes de PME’s nacionais estão os danos na reputação da empresa – o risco que mais cresceu face a 2013, tendo sido apontado por 17% dos líderes inquiridos, contra os 6% registados há quatro anos – e a saúde e segurança dos clientes ou colaboradores (14%), um valor que cresceu também quatro pontos percentuais face a 2013. Entre as preocupações dos gestores nacionais estão também o incumprimento por parte de parceiros e fornecedores (16%), os problemas legais e fiscais (15%) e a corrupção (4%).



OUTRAS NOTÍCIAS
Luxo, o factor estratégico do negócio

Luxo, o factor estratégico do negócio


A Economist Intelligence Unit aponta Lisboa como o sétimo melhor destino de compras da Europa. Ao longo dos últimos anos, o fluxo de turismo de luxo tem chamado a atenção d...

Há 1462 vagas nas melhores empresas para trabalhar

Há 1462 vagas nas melhores empresas para trabalhar


Até ao final de 2016, as 25 melhores empresas para trabalhar em Portugal classificadas no ranking anual da revista EXAME têm 212 vagas para preencher. O número sobe para as 1250 va...

Novo contact centre da Randstad emprega 300

Novo contact centre da Randstad emprega 300


A Randstad Portugal e a Câmara Municipal de Vila Real assinaram um protocolo com vista à instalação de um novo contact centre da empresa na região. A nova plataforma ...



DEIXE O SEU COMENTÁRIO





ÚLTIMOS EMPREGOS