A Economist Intelligence Unit aponta Lisboa como o sétimo melhor destino de compras da Europa. Ao longo dos últimos anos, o fluxo de turismo de luxo tem chamado a atenção das marcas de internacionais que têm reforçado a sua presença em solo nacional – basta percorrer a Avenida da Liberdade ou o Chiado para identificar algumas das melhores insígnias mundiais – alimentando o designado retalho de luxo.
Casos como a crescente dinâmica do imobiliário topo de gama e do sector automóvel, que registado forte dinâmica de vendas a nível nacional, demonstram também como o país segue a tendência europeia de crescimento deste segmento de mercado que registou nos últimos anos volumes de vendas na ordem dos €600 milhões, cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia. Foi a pensar neste Mercado que a escola internacional de gestão hoteleira Glion Institute of Higher Education, com campus na Suíça e no Reino Unido, criou um curso de licenciatura com especialização em Luxury Brand Management.
O curso alia a gestão e marketing de marcas de luxo ao profissionalismo adquirido com os conhecimentos de gestão hoteleira. Segundo a escola, “esta combinação permite uma versatilidade de carreira em setores de grande crescimento como o luxo, hotelaria, eventos e lazer”. Os conteúdos programáticos da formação focam-se em dotar os participantes com um conjunto de ferramentas que permitam compreender o comportamento dos consumidores, aprofundar conhecimento de públicos-alvo de luxo, adquirir competências para o desenvolvimento de produtos de luxo, preços, merchandising, estratégias de compra e distribuição, bem como definir planos de comunicação, de meios e de marketing.
Com data de inicio marcada para janeiro de 2017, a licenciatura em Luxury Brand Management vai aceitar também candidaturas nacionais. De resto, “são cada vez mais os alunos portugueses a apostar numa formação internacional na escola”, explica Pedro Martins, reforçando que a licenciatura representa uma “oportunidade para singrar numa área em grande ascensão e com elevados níveis de empregabilidade como é o mercado de luxo”.