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Qualificar para combater desemprego

Qualificar para combater desemprego

O centro de formação profissional Citeforma realizou o inquérito aos seus ex-formandos para avaliar as motivações que levam um profissional a apostar na qualificação. As conclusões revelam que minimizar a possibilidade de uma situação de desemprego é uma das principais razões.

11.07.2013 | Por Cátia Mateus


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A formação profissional é cada vez mais encarada pelos profissionais como uma aposta de prevenção ou combate ao desemprego. A conclusão é avançada pelo Citeforma, Centro de Formação Profissional dos Trabalhadores de Escritório, Comercio, Serviços e Novas Tecnologias, com base no estudo “Diagnóstico de Necessidades de Formação”, realizado entre Junho de 2012 e Abril de 2013 e agora divulgado.

Aperfeiçoar as suas práticas, atualizar conhecimentos e prevenir eventuais situações de desemprego foram as principais razões apuradas pelo Citeforma para o crescente investimento dos portugueses na formação profissional. Segundo o estudo, os formandos têm noção de que a formação profissional, por si só, não é garantia de evolução na carreira mas é cada vez mais um complemento de competências que pode abrir as portas a novas oportunidades. Cerca de 42,6% dos inquiridos reconhecem que a formação profissionais lhes permite desempenhar com maior competência e segurança as suas funções e 33,3% considera que a aposta na formação lhes permite estarem mais protegidos contra os fenómenos do desemprego.

Com base no inquérito, o Citeforma conseguiu listas as principais expectativas dos inquiridos face à formação. Conseguir mudar de emprego, criar um negócio próprio, conseguir consolidar uma carreira internacional, melhorar conhecimentos e competências socioprofissionais, valorização pessoal e profissional, alcançar novas funções, obter novas certificações, trocar experiências e conseguir cumprir as necessidades de clientes e fornecedores, são algumas das principais razões elencadas pelos ex-formandos do Citeforma, para a aposta na formação profissional.

Uma das áreas onde este investimento assume uma importante relevância tem a ver com o empreendedorismo e criação do auto-emprego. Segundo o estudo, um número significativo de empreendedores considera relevante a aposta na formação. A generalidade dos potenciais empresários recorre à formação para apoiar o desenvolvimento da empresa, mas não da ideia. Ou seja, as principais orientações procuradas pelos empresários estão relacionadas com a criação formal da empresa e da sua organização. Formações relacionadas com gestão de recursos humanos, contabilidade e fiscalidade ou marketing estão entre as mais procuradas pelos empreendedores levando o Citeforma a admitir que as principais lacunas dos empreendedores são ao nível da atividade propriamente dita e não no desenvolvimento de ideias ou concretização das mesmas.



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