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Proactividade: a nova ferramenta de recrutamento

15.06.2007


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Cátia Mateus
Ao longo dos anos, os processos de recrutamento e selecção sofreram inúmeras alterações e seguiram outras tantas técnicas. Segundo Yves Turquin, director geral da Transitar, uma empresa do grupo Lee Hecht Harrison, a tendência do momento é ‘proactividade'. Para o especialista, “cada vez mais, os gestores de recursos humanos procuram analisar o potencial dos novos quadros através de sessões de recrutamento em grupo, onde lhes é colocado um problema de forma a serem testados pela sua capacidade de reacção positiva e pela proactividade em definir estratégias e planos”. Prepare-se para cumprir com êxito este desafio e aprenda como destacar-se entre todos os outros candidatos.

A capacidade de pensar mais à frente e criar metodologias de trabalho para enfrentar novas realidades tem vindo a ganhar terreno no recrutamento à luz da teoria de que os recursos proactivos não têm medo da mudança e por isso são valorizados pelos novos gestores. Yves Turquin argumenta que “com o desenvolvimento desta competência, as pessoas tornam-se mais habilitadas a proceder a um correcto planeamento de todas as tarefas que lhe são entregues e a definir melhor as prioridades de trabalho”.

Entre as grandes vantagens de recrutar quadros proactivos, o especialista enuncia o facto de “não terem medo de falhar pois possuem uma grande capacidade de adaptação e flexibilidade para desenvolverem rapidamente novos planos de abordagem face às situações com que se deparam”. E desengane-se se pensa que a proactividade não está ao seu alcance e não se aprende. Basta definir estratégias e centrar-se na aplicação de algumas técnicas básicas.

Examinar de forma crítica os seus planos de acção e responsabilidades, procurando optimizar a sua actuação e pedir reforços se necessário, é o primeiro passo. Mas ser proactivo exige também que seja capaz de prevenir os problemas à nascença e desenvolver permanentemente uma visão de resolução de problemas. Deve também priorizar as actividades e acabar com as tarefas desnecessárias que o desgastam e tomam o seu tempo. Deve ser pragmático e analisar o valor de cada tarefa. Se necessário, saiba delegar.

Para Yves Turquin é também aconselhável avaliar, a cada momento, todos os procedimentos e processos, bem como antecipar as necessidades. O conhecimento é outro dos factores que deve merecer a maior atenção por parte do profissional proactivo. Segundo o especialista, “pessoas proactivas têm sucesso porque são profundas conhecedoras de tudo o que se passa à sua volta e têm um forte sentido de aprendizagem com o passado e com as experiências de terceiros”. Razão pela qual deve procurar manter-se actualizado através de uma prática de autoformação.

Automatizar tarefas rotineiras é também uma boa estratégia. Pode dar-lhe mais tempo livre para se centrar nas questões que realmente são decisivas e estratégicas para a sua profissão.





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