Notícias

Pensões únicas no espaço da UE

27.06.2003


  PARTILHAR





Ruben Eiras

OS MINISTROS das finanças dos Estados-membros da União Europeia chegaram recentemente a acordo sobre uma política europeia de pensões e reformas.

Foi publicada uma directiva que permite o desenvolvimento de um fundo de pensões pan-europeu e aos trabalhadores transferirem as suas reformas entre os vários Estados-membros da UE.

A Comissão Europeia defende que se irão alcançar economias de escala substanciais se apenas uma única instituição gerir os vários esquemas pensionistas de uma empresa que opere em diversos Estados-membros. A directiva tem que ser agora transposta 27 meses após a publicação no jornal oficial da UE.

Uma poupança de 40 milhões de euros

Actualmente, os prestadores de reformas ocupacionais operam somente no Estado-membro onde estão estabelecidos. Portanto, uma empresa multinacional com presença em todas as 15 nações da UE tem que requisitar serviços de 15 prestadores diferentes.

Para uma multinacional, isto pode custar até 40 milhões de euros por ano. A necessidade de cortar custos no espaço da UE nas pensões já está a ser debatido há mais uma década. Um recente "paper" da Mercer HR Consulting frisou esta posição. O estudo sublinha que poucas multinacionais possuem políticas organizacionais centralizadas para os planos de reforma e de benefícios sociais da sua força de trabalho.

A maioria das empresas inquiridas considerava este factor crítico não só para baixar os custos de funcionamento, mas também para a atracção e retenção de talento.

Isto porque desta forma poderiam oferecer pacotes de reforma e benefícios sociais mais diversificados e personalizados, segundo o perfil de cada empregado.





DEIXE O SEU COMENTÁRIO





ÚLTIMOS EMPREGOS