Vítor Andrade
HÁ POUCO mais de um ano participei num seminário sobre saídas profissionais, no Instituto Superior Técnico, onde ouvi, com algum espanto, o presidente do BPI apelar aos finalistas para aprenderem a escrever e a falar espanhol, sem complexos.
Fernando Ulrich dizia mesmo que saber espanhol seria sempre uma vantagem competitiva no mercado de trabalho. Na altura, isto pareceu-me um exagero, mas, na verdade, o mercado acabou por dar razão ao banqueiro.
Hoje há cada vez mais empresas espanholas em Portugal e também muitas empresas portuguesas a alargarem a sua actividade a Espanha. O domínio da língua de Cervantes já é visto pelas empresas de recrutamento como uma competência técnica a considerar. Em certas situações, até pode ser decisivo.