Mo.ca: à descoberta do potencial do cartão
Jorge Sá e Filipa Carrêtas são os dois mentores de um projeto que dá uma nova utilidade ao cartão. Na Mo.Ca fazem-se peças de mobiliário de cartão.
13.10.2011 | Por Cátia Mateus

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O consumo sustentável e consciente sempre foi uma preocupação de Filipa Carrêtas e Jorge Sá. Mas foi no carnaval que a dupla de namorados percebeu que a sua preocupação ecológica podia afinal dar origem a um projeto aliciante. As bases daquilo que é hoje a marca mo.ca - mobiliário de cartão surgiram em duas simples fatiotas totalmente em cartão criadas por Filipa e Jorge. Duas réplicas das tradicionais peças de Lego que fizeram furor no carnaval nortenho, tal como hoje as peças de mobiliário produzidas pela dupla de empreendedores estão a fazer no mercado.
Filipa Carrêtas é enóloga de formação e Jorge Sá arquiteto. Estão hoje unidos pelos negócios, mas a ligação de afetos é já mais longa. Foi de resto a necessidade de adquirir mobiliário sustentável e versátil para a sua própria casa que fez o casal perceber que mesma técnica que já tinham utilizado para produzir dois curiosos, inovadores e resistentes fatos de carnaval com inspiração em peças de Lego. podia perfeitamente ser aplicada com sucesso na construção de mobiliário de interior sustentável: feito de cartão.
Da teoria à prática não faltou muito. Os empreendedores aproveitaram a boleia do lançamento da plataforma de financiamento coletivo (crowdfunding) massivmov e criaram as bases de lançamento da mo.ca - mobiliário de cartão.
No lançamento deste projeto, que por agora ainda é apenas uma marca registada e não uma empresa, a dupla de empreendedores investiu apenas cerca de 140 euros, “o suficiente para registar a marca”, revela a equipa. O resto do dinheiro necessário para produzir as primeiras peças foi conseguido através da plataforma sendo a mo.ca um dos primeiros casos de sucesso do crowdfunding em Portugal.
Para já, nenhum dos empreendedores se dedica em exclusivo ao projeto mo.ca, mantendo as suas atividades no turismo e na arquitetura. Um controle de riscos que os empreendedores têm vindo a manter desde o lançamento da marca. Segundo Filipa Carrêtas, “temos a consciência de que é em alturas de crise que devemos criar mais, mas temos um risco controlado. A ideia parece-nos muito sólida, viável e enquadrada no panorama atual de tomada de consciência e responsabilidade ecológica e social”.
Das mãos desta equipa que trabalha muitas horas diárias, saem peças de mobiliário em cartão, modulares e funcionais. Entre o público-alvo destes produtos estão os portugueses na faixa dos 30 a 40 anos com consciência ecológica, mas a dupla acredita que o potencial de expansão do projeto pode ir além deste target.
Jorge Sá enfatiza que a equipa não vai constituir formalmente uma empresa, com todos os custos associados, enquanto não tiver a certeza da viabilidade económica da marca, mas mostra-se totalmente confiante com o sucesso de um projeto que começou por brincadeira. “As necessidades e oportunidades da mo.ca ditarão a expansão do projeto”, revela.
BI Empresarial:
Promotores:
Jorge Sá, 31 anos
Filipa Carrêtas, 32 anos
Formação:
Os promotores da Mo.Ca possuem áreas de formação diversificadas. Filipa Carrêtas é licenciada em Enologia e trabalha como técnica de Turismo. Jorge Sá é licenciado em Arquitetura, atividade que mantém.
Área de atividade:
A mo.ca - mobiliário de cartão é uma marca registada. Os empreendedores dedicam-se à produção de mobiliário de interior, sustentável.
Data de criação:
Julho de 2011.
Empregos criados:
A marca mo.ca, que ainda não é uma empresa mas sim uma marca registada, conta nesta fase apenas com o trabalho voluntário dos seus dois mentores. O projeto está no arranque e os empreendedores decidiram para já encará-lo como uma missão de voluntariado, já que apostaram em não receber honorários do seu trabalho até a marca estar em velocidade de cruzeiro.
Principais clientes:
Pessoas na casa dos 30/40 anos, com ou sem filhos, que tenham sensibilidade para as questões da sustentabilidade, responsabilidade social e ambiental.
Investimento inicial:
Cerca de 140 euros, o suficiente para registar a marca.
Financiamento:
A marca mo.ca surgiu com o lançamento em Portugal da plataforma de crowdfunding massivemov e foi por essa via que obtiveram o investimento necessário para custear as primeiras produções
Sítio online:
www.mobiliariodecartao.blogspot.com
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