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Minho mais desenvolvido

Universidade do Minho abre-se à comunidade
03.06.2005


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Maribela Freitas

A UNIVERSIDADE do Minho (UM) criou recentemente um Conselho Estratégico (CE). Esta estrutura tem como objectivo assistir a reitoria da UM na avaliação e promoção de oportunidades de intervenção no meio em que se insere, e que contribuam para o desenvolvimento desta região.


António Guimarães Rodrigues, reitor da UM, quer que «a acção da universidade vá mais além da missão de ensinar». Para tal, a reitoria estabeleceu cinco linhas de actuação: contribuir para a constituição da região do conhecimento no Minho; criar uma universidade sem muros que inquiete os agentes socioeconómicos; apostar cada vez mais na qualidade da instituição; diversificar as fontes de financiamento e racionalizar a utilização de recursos.

Estas estratégias foram sujeitas à apreciação do CE, constituído por personalidades que vão do meio empresarial à investigação, passando pela área da cultura, que apoiaram as medidas futuras.«O CE é um órgão informal de consulta que nos auxilia a avançar com estes parâmetros e a criar sinergias e parcerias estratégicas que garantam a sustentabilidade das acções que queremos implementar, tendo em consideração a área onde estamos inseridos», frisa António Guimarães Rodrigues. O responsável recorda que esta região tem um tecido empresarial frágil e a taxa de desemprego é elevada.

Para António Marques, presidente da Associação Industrial do Minho e membro do CE, «com a criação deste órgão, a UM demonstra uma preocupação de olhar para fora e de contribuir para que a actividade económica seja mais dinâmica. Ao criar linhas estratégicas para si, a universidade está a olhar para as suas oportunidades, a fazer o seu mercado e a contribuir para o desenvolvimento da região».

Para lá disso, com estas acções a UM poderá vir a criar no futuro novas oportunidades de trabalho para os seus alunos. Neste momento, e de acordo com dados compilados pela Associação de Antigos Estudantes da UM, referentes aos estudantes empregados no primeiro ano após o fim da licenciatura no período de 2001 a 2004, a área de informática teve uma empregabilidade de 99%. Em segundo lugar surge direito com 98%, engenharia com 95% e ciências com 93%.





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