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Geoengenharia motiva curso

Geoengenharia motiva curso

Portugal e Brasil estão unidos num programa de formação na área da Geo-engenharia de reservatórios carbonáticos.
29.12.2011 | Por Cátia Mateus


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A Galp Energia e a Petrobras acabam de firmar uma parceria que visa o lançamento de um programa de formação avançada e de investigação conjunta na área da Geo-engenharia de Reservatórios. O acordo de colaboração abrange ainda universidades portuguesas e brasileiras e o ministro Nuno Crato, que detém a pasta da Educação e Ciência, já avançou que o programa é pioneiro e é “um exemplo de um casamento perfeito entre a pesquisa, a investigação científica aplicada e a indústria e um exemplo do reforço da universidade pela indústria e desta pela universidade”. Está já assinado o acordo que cria as bases para a realização de um programa avançado de formação na área da geo-engenharia. A Galp e a Petrobras são os dois gigantes que fazem movimentar toda a estrutura, mas o projeto tem outros parceiros que tornarão viável esta formação. O programa conta com a colaboração de universidades portuguesas e brasileiras e visa o desenvolvimento de quadros da Galp Energia e da Petrobras com o intuito de reforçar a eficiência na área da exploração de petróleos. Em Portugal, a faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o Instituto Superior Técnico e a Universidade de Aveiro assegurarão esta formação, enquanto que no Brasil a missão será cumprida pela Universidade Estadual de Campinas e pela Universidade Estadual paulista. O projeto concebido para este curso contempla 840 horas de formação, divididas por componentes teóricas e práticas, complementadas com a resolução de casos reais de ambas as empresas. No curso deverá trabalhar matérias como a geofísica, a geologia, a engenharia, a matemática e a petrofísica e ajudará a desenvolver nos profissionais participantes aptidões e métodos de investigação na área da geo-engenharia de reservatórios carbonáticos. Para Nuno Crato, “este é um programa de estudos avançados que se destina à exploração dos recursos de petróleo e gás que estão submersos e que levantam muitos problemas científicos e de engenharia”. O ministro acentuou ainda a importância do investimento na qualificação de profissionais nesta área, acrescentando que “esta cooperação é extremamente importante para a economia portuguesa, mas também para ambos os povos”. A expectativa do governante é que daqui resulte o aproveitamento de recursos vitais para ambos os países.


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