Ruben Eiras
A FORMAÇÃO dos funcionários do Ministério
das Finanças sobre a nova lei da tributação do património
será totalmente realizada via "e-learning". Na fase piloto
deste projecto, já foram formados mais de 1140 funcionários
distribuídos por todo o país.
"O curto prazo de implementação do diploma determinou
que escolhêssemos a formação à distância
em base electrónica para formar o maior número de pessoas
no menor espaço de tempo", refere Alexandra Nobre, subdirectora-geral
da Direcção-Geral de Informática e Apoio aos Serviços
Tributários e Aduaneiros (DGITA).
Em 2004, a formação por "e-learning" abrangerá
cerca de 15.000 funcionários, pertencentes à Direcção-Geral
de Contribuições e Impostos, Direcção-Geral
das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo e à
DGITA.
Segundo aquela responsável, a adesão dos trabalhadores
das Finanças a este novo método de formação
é significativa. "Só tivemos 10% de pessoas que
não executaram o curso, mas devido a razões de doença
ou de estarem a frequentar acções de formação
profissional", esclarece.
Alexandra Nobre avança ainda que uma grande parte dos funcionários
que participaram nesta acção de formação
emitiram sugestões para melhoria dos conteúdos e da interacção
com a plataforma de "e-learning", baseada numa solução
da SAF-Novabase.
"Esta é uma atitude inovadora dentro da função
pública, ou seja, os colaboradores darem sugestões por
iniciativa própria", frisa aquela responsável.
O curso esteve disponível na plataforma durante oito dias e o
tempo médio de execução variou entre as quatro
horas e os 45 minutos.
Aquela dirigente salienta que o curso-piloto foi realizado durante as
horas de trabalho, mas que o objectivo no longo prazo é que os
funcionários das Finanças actualizem as suas competências
em qualquer lugar, desde que possuam um computador ligado à Internet.