Vítor Andrade
HÁ CERCA de três semanas escrevi sobre um projecto inovador, de jovens portugueses, que já está a dar cartas a nível internacional. Apesar do sucesso conseguido, o grupo de empreendedores — que apostou no desenvolvimento de uma tecnologia aplicada à gestão da costa e das zonas ribeirinhas — debate-se com dificuldades de afirmação junto de concorrentes internacionais.
Só depois de projectar o seu nome no mercado global é que poderá ambicionar a «voos mais altos». Em causa está também a criação de futuros empregos qualificados na área das tecnologias.
Isto faz-me pensar na utilidade do famoso plano tecnológico. Se ele existe, de facto, está na altura de mostrar para que serve. E aqui, por exemplo, pode servir para ajudar aqueles empreendedores a estabelecer uma estratégia de «marketing» consistente e continuada, agressiva e profissional. Portugal agradece.