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Ensino abre-se ao oriente

15.10.2004


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Cátia Mateus


O UNIVERSO académico nacional começa a definir estratégias de diferenciação com o objectivo de estreitar a relação entre os jovens estudantes e o mercado de trabalho. A Universidade de Aveiro (UA) é um exemplo deste esforço. Há quatro anos que os alunos da licenciatura em Línguas e Relações Empresariais (LRE) desta universidade somam no seu currículo o domínio da língua chinesa — o mandarim e, mais recentemente, o árabe.

Com a abertura crescente dos mercados asiáticos ao Ocidente, Maria Teresa Roberto, directora do curso, acredita que o domínio destas línguas poderá constituir uma importante mais-valia no disputado acesso ao mercado laboral. Para a docente, «a internacionalização das empresas e a globalização dos mercados torna urgente a formação de quadros superiores versáteis ao nível do conhecimento das culturas, da lógica empresarial e domínio das línguas». Razões que levaram a UA a integrar no curso estes idiomas.

Maria Teresa Roberto afiança que «pelo menos entre as empresas do distrito de Aveiro há um manifesto interesse em profissionais que através do domínio destas línguas colaborem na dinamização de novos destinos de negócio».

A licenciatura de LRE tem hoje 180 alunos a frequentar a disciplina de mandarim e 60 alunos na disciplina de árabe. Os alunos não ficam alheios às vantagens deste conhecimento no mercado laboral.

Sérgio Silva é um exemplo desta realidade. Aos 23 anos o estudante do quarto ano assegura que o estudo do mandarim não é fácil e exige muita dedicação e trabalho, mas acredita que «é um trunfo importante e distintivo em termos de trabalho». Embaixadas, organismos internacionais ou empresas com negócios nestes mercados, são potenciais entidades empregadoras para estes jovens.

 





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