Nomes como a Google, L’Óreal, PwC, EY, Microsoft, Unilever, Nestlé, Deloitte, IKEA, adidas, IBM, Sony, Accenture, ou Heineken não lhe são, de certo, estranhos. Nem a si, nem aos 130 mil profissionais europeus, ativos no mercado de trabalho, que a empresa de employer branding Universum inquiriu para encontrar os 50 empregadores mais atrativos da Europa na área da Gestão. Qualquer uma destas firmas figura entre o top 30 do “Europe’s Moste Atracctive Employers 2014”. A concorrência para carimbar o passaporte de entrada numa delas é muita, mas a boa notícia é que a maioria tem atividade em Portugal e promove recrutamentos regulares.
Juntas, as consultoras PwC e EY, Deloitte, a Accenture e a L’Óreal, abrem em média 800 vagas por ano. Uma boa parte das oportunidades de emprego tem como público-alvo recém-licenciados de universidades nacionais, que são criteriosamente selecionados (muitas vezes ainda durante o curso) para integrar os seus exigentes programas de trainees. Além destas vagas, muitas outras são geradas em solo nacional por empresas que integram o top anual de excelência da Universum.
Em Portugal a equipa da Google é restrita, mas o gigante da tecnologia recruta a nível global, e até anunciou recentemente a abertura de um processo de recrutamento para levar à sua sede profissionais fluentes em português. A Microsoft, que ocupa este ano a quinta posição na lista das empresas atrativas, anunciou agora o programa Ativar Portugal que visa capacitar para uma carreira na área tecnológica cerca de 2000 profissionais portugueses. Mas a empresa gera anualmente diversas vagas orientadas para a área de gestão. Por sua vez, a KPMG que acaba de absorver 180 colaboradores da Safira como resultado da compra da empresa, prepara-se para criar em solo nacional mais 200 postos de trabalho ainda este ano.
O que têm em comum todas estas empresas e o que as torna atrativas aos olhos dos candidatos? O seu foco nas pessoas para lá dos resultados. Uma cultura de meritocracia, planos de carreira e evolução claros e detalhados, planos de conciliação da vida pessoal e profissional, formação permanente e pensada à medida e hipóteses reais de consolidação de uma carreira internacional figuram entre as apostas das “empresas estrela” no seus profissionais. Em troca exigem rigor, foco, excelência e empenho. Entrar numa das empresas de sonho é possível, mas o processo é exigente e prolonga-se por várias etapas, com múltiplas entrevistas e crivos rigorosos de seleção onde pesa a competência técnica, mas também a comportamental.
Desde o último ano, o ranking da Universum sofreu alterações. Apesar da Google permanecer na liderança, há mudanças notáveis. A L’Óreal e a PwC subiram, respetivamente, uma e duas posições na tabela enquanto a EY caiu dois lugares. A Microsoft, que ocupa agora a quinta posição também subiu quatro posições na lista de preferências dos candidatos. Jean-Claude Le Grand, sénior VP Talent Development da L’Óreal, justifica a subida da empresa no ranking com a sua aposta no desenvolvimento de talento. “É fundamental para nós saber que a L’Óreal oferece o que os estudantes procuram num empregador atualmente. Isso planos de carreira diversificados, possibilidades de liderar projetos logo em inicio de carreira e desenvolvimento de um trabalho com impacto”, enfatiza.
Os 30 dos mais atrativos
1º Google
2º L’Oreal Group
3º PwC
4º EY (Ernst & Young)
5º Microsoft
6º McKinsey & Company
7º Unilever
8º KPMG
9º Procter & Gamble
10º The Boston Consulting Group
11º Nestlé
12º Coca-Cola Enterprises
13º BMW Group
14º Goldman Sachs
15º Deloitte
16º IKEA
17º J.P. Morgan
18º adidas Group
19º Deutsche Bank
20º IBM
21º LVMH
22º Morgan Stanley
23º Bain & Company
24º Volkswagen Group
25º Daimler Mercedes-Benz
26º Accenture
27º Johnson & Johnson
28º Sony
29º Heineken
30º Ferrero