São 400 e deverão integrar a empresa ao longo dos próximos seis meses ao abrigo do programa de recrutamento “Seleção Natural de Talento” que a consultora Deloitte está a promover em Portugal, como forma de resposta ao crescimento do negócio. Gonçalo Simões, partner da consultora e líder da área de recrutamento, confirma a aposta no desenvolvimento de novos talentos e o número elevado de candidaturas que a empresa está a registar. ?“Cada um dos novos profissionais é escolhido criteriosamente e tem um papel relevante para a Deloitte, hoje e no futuro”, adianta Gonçalo Simões.
A empresa está a identificar talento nas universidades nacionais e, como é hábito, procura sobretudo candidatos com formação base ligada às áreas ciências económicas, gestão ou engenharia de Tecnologias de Informação, mas também telecomunicações. O objetivo é atrair candidatos que apresentem “um percurso académico exemplar e competências sociais fortes”, explica o responsável enfatizando que a Deloitte “é uma empresa feita por pessoas e equipas preparadas para superar os limites com agilidade, astúcia, respeito e paixão. É esta força de vontade de vencer, aliada ao rigor técnico e à forte convicção de contributo para a sociedade, que nos permite definir o padrão de qualidade e excelência no mercado”.
Limites globais
Na empresa trabalham atualmente mais de 225 mil profissionais em mais 150 países. Um culto de globalidade que é âncora de todos os processos de recrutamento. O atual não é exceção. A Deloitte Portugal está de olhos postos nas universidades nacionais e no talento que estão a produzir, mas não apenas em recém-licenciados portugueses. Gonçalo Simões pretende também recrutar licenciados estrangeiros que estudaram ou estudam em Portugal e que queiram integrar a sua equipa, operando a uma escala global.?
“Garantir esta diversidade dentro de portas é essencial sobretudo quando parte dos nossos projetos são internacionais e requerem diferentes competências e visões”, explica. Os profissionais da consultora trabalham desde o início inseridos numa rede global e podem ser chamados a participar em projetos nas várias geografias onde a Deloitte detém operação. Um espelho da tendência global que o mercado de trabalho tem hoje em qualquer área de atividade e para a qual, segundo o responsável, qualquer candidato deve estar preparado.
?Paralelamente a este processo de recrutamento, a empresa tem a decorrer internamente uma campanha de referenciação de talento que permitirá aos seus profissionais recomendarem candidatos que demonstrem ter um instinto natural de liderança, capacidade de adaptação e de trabalho em equipa. Trata-se, como realça Gonçalo Simões, de colocar os profissionais da Deloitte, enquanto embaixadores da empresa e da sua cultura, a identificar estrategicamente talentos para a empresa.