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Contact Centers empregam em Portugal

Conscientes de que a comunicação com os clientes é uma chave para o sucesso, as empresas investem em força nas suas unidades de contacto que estão em expansão no país
04.07.2008


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Cátia Mateus

Em Portugal asseguram perto de 60 mil empregos e atraem cada vez mais o investimento de organizações nacionais e estrangeiras que já perceberam a importância de um contacto de qualidade com os seus clientes e das potencialidades do país nesta matéria. Num contexto de mercado global, os Contact Centers continuam a gerar emprego não só nas grandes cidades, mas também no interior. Para este ano estão anunciados projectos de peso que criarão centenas de novos postos de trabalho.

Está marcado para Outubro o arranque do novo Contact Center da Teleperformance que a partir da Covilhã prestará serviços de atendimento telefónico, «e-mail» e «chat» aos clientes da Vodafone. A nova estrutura criará cerca de 300 postos de trabalho e representa um investimento na ordem dos 1,8 milhões de euros. E este é apenas um dos vários projectos previstos para o país.

A expressão «contact center» tem vindo a entrar no vocabulário dos portugueses, fez crescer o leque das profissões possíveis e assumiu-se como uma alternativa não só para jovens estudantes universitários em busca de um «part-time», mas também para licenciados que fazem deste um modo de vida. Até porque, para os especialistas, Portugal pela sua centralidade geográfica e pelas potencialidades linguísticas dos seus habitantes é território de eleição para muitas multinacionais que aqui escolhem implantar os seus centros de contacto. A realidade é que este segmento de mercado continua a crescer e a gerar emprego no país.

A Contact (ex-Contact Center do Grupo Espírito Santo), por exemplo, totalizou recentemente os 500 funcionários na sua unidade das Caldas da Rainha, tornando-se um dos maiores empregadores da zona do Oeste. E as suas intenções de crescimento não se ficam por aqui. Pedro Champalimaud anunciou recentemente a sua intenção de ver a companhia atingir um volume de negócios na ordem dos 15 milhões de euros ao ano, reforçando o crescimento da Contact que em 2007 superou já os 30%.

A Galp Energia é outra das empresas a investir na ligação aos clientes. O novo «contact center» de terceira geração da empresa, em Lisboa, conta com 250 pessoas em regime de «outsourcing» e concentra os serviços de atendimento da empresa a clientes particulares e pequenas e médias empresas, até à data dispersos pelas várias unidades de negócio da organização.

Também a EDP criou em Maio o seu novo centro de contacto, em Seia, recrutando cerca de 250 colaboradores. Neste caso, a empresa investiu 2,5 milhões de euros numa unidade que atenderá uma média de quatro milhões de chamadas anuais e permitirá o lançamento de serviços inovadores via Internet, SMS e telefone. Oportunidades de emprego dentro e fora das grandes áreas metropolitanas do país numa altura em que as taxas de desemprego são preocupantes.





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