Digital, digital e...digital. Foi esta a orientação dos recrutadores durante o último ano em matéria de contratação. A rede social profissional Linkedin deu a conhecer o ranking anual das 25 competências mais procuradas pelos recrutadores através dos seus filtros de pesquisa durante o ano passado e os dados não podiam ser mais claros: entre as 25 palavras-chave (keywords) mais digitadas na plataforma por quem contrata, 20 estavam diretamente relacionadas com as tecnologias de informação e os novos negócios que o digital está a impulsionar. ?
No último ano, o poder da cloud e dos novos negócios da “nuvem” produziram alterações nas prioridades de contratação dos gestores de recursos humanos em todo o mundo, e é de prever que a tendência se mantenha em 2016. Segundo a análise realizada pela rede profissional às keywords mais pesquisadas no último ano na plataforma, “cloud and distributed computing” foi o termo que mais orientou as preocupações dos recrutadores.
Na verdade, com exceção do “marketing campaign management” que se posiciona na terceira posição da lista das competências profissionais mais pesquisadas, todos os restantes termos de pesquisa elencados no Top10 do ranking, estão relacionados com skills tecnológicos: analise estatística e data mining, integração de software, mobile development, segurança de redes e da informação, gestão de sistemas de armazenamento, arquitetura web e desenvolvimento de redes, user interface design, engenharia de dados ou design de algoritmos. ?
Só cinco das competências que integram este ranking global de pesquisas fogem do foro das tecnologias de informação, a maioria delas estão ligadas ao marketing (gestores de marketing, SEO/SEM Marketing e Channel Marketing). Entre as prioridades de pesquisa dos recrutadores estão também os perfis com competências e formação na área da Economia e do Direito, sobretudo empresarial.
Se as suas competências seguem este alinhamento, há boas probabilidades que o mercado de trabalho lhe continue a assegurar novas oportunidades de mudança e progressão de carreira. É que segundo a plataforma, não é de prever que este enfoque nas tecnologias e nas competências digitais sofra a médio prazo um desinvestimento por parte dos recrutadores.