A crescente internacionalização das empresas e globalização dos negócios trouxe desafios acrescidos a quem gere recursos humanos. Tal como na gestão interna de qualquer negócio, na hora de abordar novos mercados e ponderar a internacionalização as empresas devem encarar os recursos humanos como um dos seus pilares base, capaz de conduzir ao sucesso ou condenar ao fracasso qualquer empresa. Consciente de que a crescente orientação global das organizações impôs novos desafios à gestão de recursos humanos (RH), a consultora Meta4, especializada no desenvolvimento de soluções de gestão do capital humano, conduziu um estudo que identifica cinco competências que os gestores do futuro devem treinar e desenvolver.
Para os especialistas da Meta4, o aumento da presença internacional das empresas, aportou novos desafios à gestão de recursos humanos, tornando “indispensável que as empresas multinacionais contem com profissionais de recursos humanos capazes de dar resposta a estes desafios”. Segundo um estudo da empresa, recentemente divulgado, há cinco competências que têm vindo a tornar-se fundamentais e que os especialistas na gestão de pessoas devem saber desenvolver e consolidar: Integração; Gestão da Diversidade, Flexibilidade; Persuasão e capacidade de influência e fiabilidade e integridade.
No campo da Integração, o estudo revela que “a homogeneização dos diferentes processos e políticas de recursos humanos de uma empresa, selecionando as melhores práticas existentes em cada país é um dos principais desafios dos profissionais de recursos humanos”. Segundo a Meta4, assumir que as práticas são definidas pela casa mãe é um erro, tanto mais que “nem sempre as melhores práticas advêm das casa-mãe, podendo surgir graças à colaboração entre os departamentos central e local”.
A capacidade de gerir a diversidade é outras das competências-chave dos gestores de RH do futuro. “A aptidão para trabalhar com diversas equipas é uma das skills basilares, já que o diretor corporativo de recursos humanos terá de que trabalhar com equipas de diferentes áreas geográficas e culturalmente diversificadas”, explica a empresa enfatizando a este propósito a relevância de uma terceira competência: a flexibilidade, cada vez mais necessária tendo em conta as diferentes formas que cada equipa tem de interpretar diferentes situações.
O relatório da Meta4 elenca ainda como determinante o desenvolvimento de competências de persuasão e capacidade de influência e fiabilidade e integridade. As primeiras porque, como destaca, é fundamental que o gestor consiga que colaboradores contribuam para atingir um objetivo concreto, devendo para isso estar apto a comunicar em todo o tipo de grupos e culturas. A segunda porque “transmitir com transparência os valores da empresa é uma das principais funções do diretor de recursos humanos”, enfatiza adiantando que estes profissionais devem sempre ser vistos como exemplos de integridade.