Como estar na mira dos recrutadores
Em tempo de adversidade ser capaz de se destacar no mercado de trabalho e tornar-se uma contratação aliciante aos olhos de quem recruta, não é tarefa fácil. Mas o investimento certo na formação adequada, a multiplicidade de valências em matéria de desempenho de funções e a noção de que o mercado de trabalho atual não conhece fronteiras geográficas, podem colocá-lo em vantagem sobre outros candidatos.
29.06.2012 | Por Cátia Mateus

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Qualificado, versátil e de custo moderado. Assim se poderia definir o profissional ideal, se entendermos como ideal o profissional que não olha a meios para se tornar aliciante aos olhos de quem está a contratar. Em tempo de adversidade e com o desemprego a assumir dimensões alarmantes, os profissionais portugueses parecem já ter percebido que regressar ao mercado de trabalho implica ceder nalgumas matérias muito importantes, como a questão salarial e até o trabalhar, razoavelmente, perto de casa.
As empresas já não pagam o que pagavam, salvo em alguns sectores que se mantém dinâmicos, e as oportunidades de emprego já não estão apenas à porta de casa. Hoje o trabalho é global e mesmo que a sua meta não seja trabalhar fora do país, pode ter hipótese de trabalhar a 200 quilómetros de casa. Dizem os especialistas que é um erro crasso recusar um emprego porque o salário é menor do que auferia quando estava em anteriores funções. É um erro maior ainda, fechar uma porta para não trabalhar longe de casa.
O habitual comentador do Barómetro RH do Expresso Emprego e diretor geral da Egor, Amândio da Fonseca, já por diversas vezes tem salientado que fruto do desemprego há cada vez mais profissionais altamente qualificados, disponíveis no mercado. As empresas sabem-no e na opção de recrutar não procuram apenas o mais barato. Querem um custo controlado, com uma competência de excelência. O que exige que os profissionais saibam tirar o máximo partido do capital de conhecimento que acumularam ao longo dos anos.
Se você tem, pelo menos, sete a dez anos de experiência profissional, investiu em formações na área da gestão, finanças ou gestão de projetos, fala inglês, espanhol, alemão ou até mandarim e não se importa de viajar para trabalhar, tendo inclusive apostado já numa carreira internacional, tem todas as condições para fazer os recrutadores repararem em si. Basta agora saber tirar partido disto no momento em que se candidata a um novo emprego e em que negoceia as condições.
Dizem os especialistas que apesar da menor capacidade em pagar salários como os que antes se praticavam em Portugal, os últimos solavancos da economia não deixam espaço para principiantes. As empresas que investem no recrutamento, tendem a recorrer a recém-licenciados e estagiários, mas para funções vitais e de duração mais prolongada, a experiência ainda dá cartas, sobretudo se associada a qualificações que habilitam os profissionais a ajudar empresa a expandir em produtos e serviços. Os MBA’s e as pós-graduações são, nesta matéria, mais valorizados do que os mestrados. O domínio de idiomas estrangeiros, a prática de voluntariado e até a experiência de trabalho internacional significam, para o empregador, que você se adapta facilmente a novas realidades, que é naturalmente curioso e gosta de descobrir novos mundos. As empresas valorizam isto. Tire partido destas competências, se as tem. Por outro lado, deve lembrar-se que estar ativo no mercado é sempre a forma mais fácil de conseguir um emprego. Se lhe surgir uma oportunidade, mesmo que menos aliciante do que as que já teve, aproveite-a.
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