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Como escolher a escola?

No momento de escolher a escola de línguas deve ter em consideração alguns pontos essenciais para saber que toma a opção certa. Mas o mais importante é que escolha aquela que tenha o programa de acordo com as suas necessidades.
14.09.2007


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Fernanda Pedro
Com a necessidade crescente de dominar várias línguas as ofertas de formação vão aumentando também. As escolas vão diversificando os idiomas ministrados e o número de estabelecimentos escolares público e privados vão crescendo anualmente.

Com tanta alternativa cabe aos pais ou aos interessados numa aprendizagem tomarem a opção certa na escolha de uma escola de línguas.

Uma das primeiras regras para a procura da instituição de ensino ideal é focalizar a escolha na escola que seja adequada às necessidades de cada um.

As razões que levam à aprendizagem de uma ou várias línguas são diversas e por isso existem também muitas escolas com ofertas distintas. Aprender línguas logo na infância é cada vez mais uma prioridade mas muitas pessoas necessitam dessa aprendizagem durante os estudos superiores, ou mesmo quando integram o mercado de trabalho. Outras, por exemplo, já em pleno percurso profissional também necessitam de dominar determinado idioma para consolidação de carreira.

De acordo com Maria de Lourdes Crispim, Professora Associada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e directora do curso de Verão de Língua e Cultura Portuguesa da universidade, o parâmetro a utilizar nesta situação é “juntar a oferta da escola com os interesses do aluno”.

Ou seja, a escolha tem de recair nas escolas que tenham os cursos adaptados às necessidades de cada um. “Depois saber que tipo de ensino ministra, que tipo de material de apoio utiliza, se os formandos têm preparação, se têm também os recursos humanos preparados, bem como os recursos técnicos. E acima de tudo confirmar se as escolas estão certificadas”, refere a responsável.

Maria de Lourdes Crispim salienta ainda que ao nível do ensino das línguas as opções são muito variáveis, “depende sempre do que o aluno pretende, porque existem cursos intensivos mas para quem tiver tempo existem o de longa duração, podem ser para turmas mais extensas, outros mais personalizados e mesmo até individuais”.

Para saber o que poderá ser mais adaptado às suas necessidades os alunos poderão fazer os testes do Quadro Europeu Comum de Referência (QECR) para saber em que nível se encontra. “E muitas escolas têm ofertas para cada especificidade e ao escolher a instituição tem de ter o cuidado de ver se tem um programa adaptado ao seu nível”, explica a docente.

Como o domínio de mais do que uma língua é hoje uma ferramenta fundamental na sociedade, o Conselho Europeu lançou a par com o (QECR) o Portfólio Europeu de Línguas que visa estimular a mobilidade e permitir que a aprendizagem de uma língua num país quer seja em termos de educação formal quer em qualquer outra situação de vida pode ser considerada válida como competência adquirida.





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